Defesa de guarda agredido em Curitiba pede prisão de vendedor de alfajor


A defesa de um dos guardas municipais agredidos durante uma confusão com vendedores de alfajor, no Centro de Curitiba, na tarde desta terça-feira (1), vai pedir a prisão de um dos envolvidos.

A confusão entre os vendedores de alfajor e a GM foi na Rua XV de Novembro, em Curitiba.
Foto: Reprodução.

O guarda municipal Ronaldo Rangel sofreu uma fissura no braço e precisou ser levado ao Hospital do Trabalhador para atendimento médico.

Com o conhecimento de novas informações e acesso as mais imagens do fato (assista no final), o advogado do GM informou, na manhã desta quarta-feira (2), que a defesa está interpondo todas as medidas judiciais cabíveis.

“Hoje [quarta, 2] haverá uma audiência de custódia no início da tarde, às 13h15. Estaremos no Fórum como assistentes de acusação, pugnando a prisão preventiva desse indivíduo, levando em consideração todo o histórico criminoso que ele possui e também essa lesão à Guarda Municipal e ao guarda. Temos prova material desse crime, temos laudo do Hospital do Trabalhador constando essa lesão corporal”,

declarou o advogado Rodrigo Cunha.

O caso aconteceu na Rua XV de Novembro, no Centro de CuritibaUm vídeo registrou o momento em que um dos homens está sendo algemado e outro chega para chutar um GM. Quatro envolvidos foram detidos. Três deles foram soltos e, um dois rapazes, que chuta um dos GMs, é quem responde pelo processo criminal, explica Cunha.

“Mas haverá responsabilização cível também, que estaremos interpondo as medidas necessárias. Haverá responsabilização criminal e cível.”

De acordo com o advogado de defesa do guarda Rangel, a equipe da GM fazia patrulhamento no local em busca de furtadores de correntes e a confusão começou quando foram surpreendidos por um dos vendedores de alfajor.

“Injustificadamente, ele o agrediu com a caixa térmica e, em razão disso, o abordaram. Ele resistiu à abordagem, xingou os guardas municipais, insuflando outros vendedores de alfajor. Ele não queria ser preso, então foi necessário pedir apoio. Os guardas municipais fizeram uso progressivo da força e, em razão disso, aconteceu toda essa situação”, relatou.

O vendedor que teve o pedido de prisão preventiva teria passagem anterior pela polícia, afirma o assistente jurídico da defesa do GM, Leandro Veloso.

“A pessoa que dá o chute no Rangel, foi presa pela GM por importunação sexual, por erguer o vestido de uma moça em um terminal de ônibus de Curitiba”,

disse Veloso.

Outro envolvido teria sido preso em flagrante em 2018 após o roubo de um celular e reconhecimento da vítima. “São pessoas inclinadas ao crime e que estão ali [na Rua XV de Novembro] travestidos e disfarçados de vendedores de alfajor. Eles vendem a intimidação, o crime, a ameaça, a coação, quando as pessoas não querem comprar o alfajor.”

Novas imagens da confusão entre vendedores e GM



Fonte: Banda B