Cavalo fica ilhado em telhado de casa durante enchentes no RS


Um cavalo ficou ilhado na manhã desta quarta-feira (08) em cima do telhado de uma casa na região de Canoas no Rio Grande do Sul. O estado vive uma crise histórica com as fortes chuvas e enchentes.

As imagens feitas pelo Globocop e transmitidas ao vivo no canal Globo News mostram o cavalo em um espaço limitado, buscando refúgio por conta das inundações. Embora a Defesa Civil tenha mobilizado uma operação de resgate, ainda não há confirmação sobre o sucesso da remoção do animal do local.

Quase 6 mil animais foram resgatados no estado por equipes de salvamento e voluntários. Dentre esses resgates, 5.432 animais foram socorridos pelas forças do Corpo de Bombeiros, Brigada Militar e Polícia Civil.

Segundo informações da Polícia Militar de Santa Catarina, que enviou agentes, helicópteros e barcos ao Rio Grande do Sul, a maioria dos animais salvos estava presa em telhados no momento do resgate.

Animais ilhados

De acordo com coordenadora do do Grupo de Resposta a Animais em Desastres (GRAD), os animais têm as fotografias divulgadas para serem encontrados pelos tutores; caso não aconteça, vão para adoção.

Pela fragilidade de saúde, muitos sequer conseguem ficar nos abrigos à espera de uma família e precisam ser encaminhados para hospitais veterinários.

“Todos os animais são fotografados no momento do resgate, depois passam pelas equipes que fazem a triagem, fotografam os animais de novo para que essas imagens sejam divulgadas e colocadas para que as famílias possam procurá-los. Então a gente coloca um prazo para que esses animais sejam procurados até que a gente pense em adoção, mas muitos estão bem debilitados e estamos encaminhando para hospitais veterinários pelos graves quadros de hipotermia”, afirma

Cavalo fica ilhado em telhado de casa durante enchentes no RSCavalo fica ilhado em telhado de casa durante enchentes no RS
O estado do Rio Grande do Sul vive uma crise histórica após enchentes e fortes chuvas, Foto: Gustavo Mansur/ Palácio Piratini

Atualmente, há 230,4 mil pessoas deslocadas de suas residências, com 67,4 mil delas buscando abrigo em locais designados, enquanto 163,7 mil estão desalojadas (pessoas buscando casas de familiares ou amigos).

Com a chegada de uma frente fria, a situação tende a se agravar ainda mais. A partir desta quarta-feira (08), prevê-se chuvas intensas, com volumes superiores a 100 milímetros em algumas áreas, além de uma significativa queda nas temperaturas e a possibilidade de ventos atingindo até 100 km/h.





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