Dólar fecha em alta e volta a ficar acima de R$ 5,10


Moeda norte-americana encerrou o dia em alta de 0,72%, vendida a R$ 5,1110. Dólar
Pixabay
O dólar fechou em alta nesta sexta-feira (27), e terminou a semana vendido acima dos R$ 5,10. Durante o dia, os investidores repercutiram os dados da inflação e do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA, de olho em eventuais indicações sobre os juros do país.
A moeda norte-americana encerrou o dia em alta de 0,72%, vendida a R$ 5,1110. Veja mais cotações.
Apesar do resultado, a moeda encerrou a semana com queda de 1,85%. No ano, acumula baixa de 3,16%.
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Os gastos dos consumidores dos Estados Unidos caíram em dezembro, colocando a economia em uma trajetória de crescimento mais baixo rumo a 2023, enquanto a inflação continuou a diminuir, o que pode dar ao Federal Reserve (BC dos EUA) espaço para diminuir ainda mais o ritmo de seus aumentos de juros na próxima semana.
Os investidores avaliaram ainda o PIB dos Estados Unidos, que aumentou a uma taxa anualizada de 2,9% no quarto trimestre de 2022, desacelerando em relação ao terceiro trimestre (3,2%). No ano de 2022, o aumento foi de 2,1%, ante alta de 5,9% em 2021.
Segundo analistas, esse pode ter sido o último trimestre de crescimento sólido no país, antes de os efeitos defasados do ciclo mais rápido de alta de juros afetarem a economia norte-americana.
No ambiente doméstico, agentes financeiros repercutiram declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao jornal Valor.
“Senti que o Haddad enfraqueceu o tom ao falar da reoneração dos combustíveis, por exemplo, quando ele diz que a decisão irá depender do câmbio e do petróleo. E, sobre a meta de inflação, ao falar que vai buscar uma meta factível, isso claramente indica a intenção de aumentar as metas”, avalia um economista.
As atenções estiveram voltadas também para os próximos passos do novo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates. O Conselho de Administração da empresa aprovou o nome do ex-senador para assumir o posto de forma interina – a indicação em definitivo ainda depende do aval da Assembleia de Acionistas, que deve se reunir em abril.
Os investidores seguiram atentos às diretrizes estratégicas da atual gestão. Prates deve ter uma ação alinhada ao governo, e terá como desafio a paridade dos preços com o mercado internacional, aponta a comentarista Ana Flor – veja vídeo abaixo.
Ana Flor: Futuro presidente da Petrobras deve fazer uma ação alinhada ao governo
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Fonte: Portal G1