Família de trader assassinado, Wesley Pessano, busca mudar local de julgamento de Glaidson dos Santos, o ‘Faraó dos Bitcoins’, devido a preocupações com Imparcialidade em São Pedro da Aldeia


SÃO PEDRO DA ALDEIA, RJ – A família do jovem trader Wesley Pessano, assassinado em agosto de 2021, expressou sua busca por justiça e imparcialidade no julgamento de Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como o ‘Faraó dos Bitcoins’, apontado como mandante do crime. Os pais de Wesley, Fabrício e Carla Santarém, anunciaram que pretendem solicitar a transferência do processo de São Pedro d’Aldeia, cidade onde o crime ocorreu, para outro local, preferencialmente a capital.

O advogado da família, Luciano Regis, justifica o pedido pela falta de estrutura da Justiça local para um julgamento de alta repercussão nacional e pelo temor de que a decisão seja influenciada pela pressão exercida por ex-clientes de Glaidson que buscam a liberdade do réu para retomar os investimentos na GAS Consultoria Bitcoin.

O drama da família Santarém é agravado pela constante campanha difamatória contra a memória de Wesley, promovida por ex-clientes da GAS Consultoria Bitcoin. Essas pessoas não aceitam a investigação que apontou Glaidson como mandante do assassinato e tentativa de assassinato de Adeilson José da Costa Júnior, amigo de Wesley que estava no carro no momento do ataque.

O caso envolveu Wesley Pessano, que aos 19 anos já era um trader de sucesso, conhecido por operações no mercado de opções binárias. Ele aceitou um convite para se mudar de Santa Catarina para Cabo Frio, no Rio de Janeiro, onde montou a Ares Trading, uma empresa de investimentos. A trajetória de Wesley, de perdas iniciais a operador experiente, atraiu dezenas de seguidores, levando-o a ministrar cursos sobre seu método.

No entanto, Wesley se envolveu em um ambiente perigoso, especialmente após desafiar o domínio de Glaidson no mercado financeiro da região. As operações financeiras que antes atraíam elogios e seguidores agora estavam no centro das investigações.

A memória de Wesley foi alvo de difamação nas redes sociais, com postagens insinuando seu envolvimento com mulheres casadas e com o tráfico de drogas. A família refuta essas alegações e esclarece que Wesley nunca foi sócio da Ares Trading e que não ficaram com o dinheiro dos investidores após sua morte.

A defesa de Glaidson Acácio dos Santos argumenta que o pedido da família de Wesley para a mudança de local do julgamento não apresenta os requisitos legais necessários, como interesse da ordem pública ou imparcialidade do júri. Eles alegam que o desaforamento só poderia ocorrer “para outra comarca da mesma região” e que a empresa de Glaidson tinha clientes em todo o país.

O julgamento de Glaidson e dos outros 11 réus está em andamento e continua atraindo atenção nacional devido à complexidade e ao alcance do caso, que envolve não apenas a morte de Wesley, mas também questões financeiras significativas. A família Santarém luta para garantir que a justiça seja feita e que a memória de seu filho não seja manchada por alegações infundadas.

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