Durante uma hora de conversa pelo telefone, Denise intercalou choro com gargalhadas de nervosismo. Ela estava na casa dos pais, em Santa Catarina, um dia após o aniversário de 15 anos do primogênito. “Falei pra ele: ‘Filho, você tem que entender que antes você tinha uma vida, agora vão te acusar por qualquer vento norte que soprar’”, lembra, antes de pausar a fala para mais um momento de lágrimas.
A reportagem conta que tudo aconteceu sem nenhuma briga anterior. O menino ficou até o dia 9 de agosto num centro socioeducativo, mas, de acordo com a mãe, foi liberado pelo Ministério Público do Paraná para viver e receber tratamento na casa do pai, de quem Denise se separou há 11 anos. Ele ainda não tem um diagnóstico fechado, mas “várias explicações possíveis de doenças mentais”. A mãe fala que ainda não está pronta para lidar 24h por dia com o menor.
Denise conta que desenvolveu síndrome do pânico e toma antidepressivos. Está afastada do banco em que trabalhava.
Na reportagem, ela conta como tudo aconteceu. Diz que chegou em casa e viu a filha agredida e o filho tentando fugir pulando a janela do apartamento, no segundo andar do prédio. Na queda, o menino quebrou as duas pernas e até hoje ainda não consegue andar.
A mãe conta ainda como está a vida hoje, explica que não viu nenhum sinal da doença do filho, sabe que ele precisa de cuidados e diz que nunca vai entender o que aconteceu.
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