A polícia está em busca de identificar três testemunhas oculares do assassinato do gerente de vendas Walter Luiz Mariano Machado, de 41 anos, em Curitiba, no último fim de semana. O corpo de Walter Luiz foi encontrado com um ferimento no pescoço na manhã de sábado (28), na Rua Lamenha Lins, no bairro Rebouças.
“Precisamos identificar essas três pessoas: os andarilhos e uma travesti. Não estou dizendo que sejam autores do ilícito, mas que são testemunhas oculares, que estavam no local”,
afirma o delegado Tito Lívio Barrichello, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
O delegado conta que ele, com a equipe de investigação do caso, esteve na região onde ocorreu o crime, na madrugada desta quarta-feira (1), para tentar colher informações de pessoas que transitam pelo local. Barrichello relata que foi possível obter novas informações, com base em novas imagens de câmeras de segurança da região às quais teve acesso.
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As imagens, cedidas pela DHPP, mostram que, pouco depois das 4h da madrugada de sábado, Walter Luiz estaciona o automóvel Ka preto, onde o corpo dele foi encontrado, na Rua Getúlio Vargas, próximo da Rua Lamenha Lins. A pessoa citada como sendo a travesti pela polícia desce do carro e entra em outro automóvel, de cor branca.
Walter Luiz também tem contato com dois andarilhos, que se aproximam do carro dele. Outras imagens mostram quando o gerente sai do carro, já ferido, e corre atrás deles, mas retorna ao carro logo depois, aparentemente já sem forças (assista abaixo).
É um contexto novo, afirma o delegado, fundamental para a elucidação do crime. “Temos, aparentemente, dois homens, andarilhos, que estão caminhando ali, saindo do veículo. E temos uma pessoa, travesti, de cabelo comprido, moreno. É imprescindível identificarmos essas pessoas”, diz.
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Ainda na manhã de sábado, quando o corpo do gerente de vendas foi encontrado, a polícia recolheu preservativos de dentro do carro de Walter Luiz. Um deles, usado, foi encaminhado para um exame genético de compatibilidade, para tentar descobrir de quem é o material presente nele e ajudar a chegar até a autoria do crime.
Sobre a ausência do telefone celular de Walter Luiz na cena do crime, a polícia ainda não sabe afirmar em qual circustância ele foi levado. “Não sabemos se o celular foi roubado ou subtraído em virtude do contexto, para dirimir o acesso a provas”, afirma Barrichello.
Fonte: Banda B