PM não descobre origem de granadas usadas em ataque


Roberto Jefferson atacou agentes da PF em outubro de 2022
[email protected] (Estadão Conteúdo)

Roberto Jefferson atacou agentes da PF em outubro de 2022

Polícia Militar
ainda não conseguiu descobrir de qual batalhão o ex-deputado federal  Roberto Jefferson
desviou as granadas de som e luz arremessadas contra agentes da Polícia Federal
, em outubro de 2022.

De acordo com o G1, a investigação está travada porque a PM não tinha ciência de que cada granada pode ser identificada individualmente. Assim, a apuração não conseguiu apontar para qual batalhão foram enviados os explosivos. 

Logo após ser preso pela Polícia Federal, Roberto Jefferson disse que havia comprado as granadas “no mercado”, cinco anos antes do ataque. 

No ano passado, a PF descobriu que duas das três granadas usadas por Jefferson foram compradas pela PM em 2010. Na ocasião, foram adquiridos 500 explosivos, distribuídos para 29 batalhões.

O caso

Jefferson foi preso em outubro de 2022 após por ofensas a autoridades e ataques às instituições democráticas brasileiras. O ex-parlamentar também responde por atirar e lançar granadas contra agentes da PF que cumpriam mandados de busca na casa dele, em Levy Gasparian, no Rio de Janeiro.

Na ocasião, o ex-deputado respondia a um processo no qual era acusado de proferir discurso de ódio contra autoridades. No momento da detenção, ele respondeu com disparos de fuzis e arremessando granadas contra policiais. Desde então,  o ex-deputado sofreu várias derrotas para tentar se livrar da prisão preventiva. 

Recentemente, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), também negou pedidos dos advogados de Jefferson para que o caso tramite na Justiça Federal do DF.



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