Um espetáculo inédito baseado em memórias e sensações causadas ao longo do período em quarentena e nos desafios enfrentados pelas mulheres com a saúde mental, sobrevivência e reconfiguração do fazer criativo será apresentado neste sábado (5) e domingo (6) de forma online e gratuita.
Além da exibição deste fim de semana, o espetáculo também será apresentado no próximo fim de semana – 12 e 13 de dezembro – às 16h e às 18h. Para assistir basta entrar no canal do grupo de teatro no YouTube. A classificação do espetáculo é de 12 anos.
“Cimento que se move”, do grupo Teatro Interrompido e contemplado pelo Proac Dança, propõe experiências virtuais gratuitas ministradas e idealizadas por mulheres que sobrevivem em um mundo em ruínas.
Espetáculo ‘Cimento Que Se Move’ fará reflexão sobre corpo e saúde mental de mulheres durante a pandemia — Foto: Divulgação
De acordo com a organização, as artistas partem de procedimentos da dança-teatro inspirados nos processos da bailarina e coreógrafa Pina Bausch, objeto de pesquisa da diretora e performer Carol Piñeiro que investiga a construção de cenas híbridas. O projeto apresenta artistas em deslocamentos, mulheres migrantes que brotam do asfalto, moram e trabalham no extremo leste da cidade de São Paulo.
Além do espetáculo, haverá exibição da videodança Erosão que é composta por artistas de diferentes estados do país. Ambos trabalhos contam com a trilha sonora autoral de Raiany Sinara (MT) e edição da videomaker Mylena Sousa (RN).
Espetáculo online vai abordar impactos sobre corpo e saúde mental de mulheres durante a pandemia — Foto: Divulgação
O projeto conta também com a realização de oficinas online gratuitas de troca e formação cultural com a diretora Carol Piñeiro, a preparadora corporal Mônica Augusto (SP) e as artistas convidadas Rozeane Oliveira (RN) e Anádria Rassyne (RN/AM).
As atividades se encerram com um bate-papo sobre arte e saúde mental em formato de live com a psicóloga Monique Machado (SC).
Mais informações sobre o projeto podem ser consultadas no perfil do grupo nas redes sociais.
Cimento Que Se Move propõe uma reflexão sobre corpo e saúde mental de mulheres, a partir de vivências de artistas pretas e periféricas. A encenação é baseada em memórias, desafios e sensações causadas ao longo do período em quarentena. As criações surgiram a partir de procedimentos da dança-teatro inspirados na Pina Bausch.
São artistas em deslocamentos, mulheres migrantes que brotam do asfalto, moram e trabalham no extremo leste da cidade de São Paulo em um convite para dançarmos as exaustões deste ano de 2020.
Fonte: G1