Em entrevista à Banda B, a delegada responsável, Camila Cecconell, reconheceu a atuação da DHPP e afirmou que uma nova abordagem auxiliou na diminuição de homicídios em bairros periféricos da capital paranaense. “Conseguimos perceber que há organizações criminosas que chefiam a criminalidade em vários bairros de Curitiba, e os homicídios dessas regiões estão muito relacionadas ao uso e tráfico de entorpecentes, devido ao acerto de contas e conquista de territórios estratégicos para a venda de entorpecentes”, contou.
“Uma forma que encontramos de prender um maior número de pessoas e reduzir os homicídios é focar nos chefes dessas facções, pois prendendo esses indivíduos nós impedimos que os mandantes dos crimes continuem atuando”, disse à reportagem.
A tecnologia também foi resssaltada por Cecconell. “Temos hoje uma média de 57% dos homicídios já solucionados. Para chegarmos nesse índice, focamos nas organizações e seus líderes com o apoio do setor de inteligência e também com auxilio da prova técnica, como câmeras, confrontos balísticos e, mais recentemente, no caso da Rachel Genofre, com o banco de dados de perfil genético que possibilitou a solução desse crime cometido em 2008”, acrescentou.
Além disso, 52 mortes violentas cometidas em anos anteriores foram solucionados pela DHPP.