“É um alívio, mas agora queremos ver justiça ser feita”, diz pai de Rachel Genofre



“A gente ainda quer sentar com calma com o delegado para entender o que aconteceu. Por um lado é um alívio, mas precisamos agora ver a justiça ser feita”, disse Michael.

O suspeito foi identificado graças ao Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG). Segundo a Secretaria de Segurança Pública (Sesp), o material genético encontrado na mala de Rachel é compatível ao deste homem que está preso no estado de São Paulo desde 2016. Investigado por vários crimes, o suspeito morava a cerca de 700 metros de distância do Instituto de Educação, escola que Rachel estudava na época do crime.

Espera

Em entrevista coletiva, o pai de Rachel admitiu que ao longo dos anos foram vários momentos de desesperança. “A gente percebia que em alguns momentos a polícia estava bem longe de elucidar o caso. Nesse momento, minha repulsa é maior que a revolta, mas agora queremos saber o motivo, como e por que ela”, comentou.

Com o nome repassado à família, Michael disse ninguém nunca tinha ouvido falar dessa pessoa.

O caso

No final da tarde do dia 3 de novembro de 2008, a menina Rachel Genofre deixava o Instituto de Educação, no Centro de Curitiba, após o término das aulas. O tchau dado pela garota aos colegas de classe é a última lembrança que se tem de Rachel ainda viva. O corpo da garota, morta por esganaduras no pescoço, só foi encontrado dois dias depois, na noite do dia 5, dentro de uma mala abandonada embaixo de uma escada, na Rodoferroviária de Curitiba.