Vendedor de alfajor que chutou policial nega agressão


O vendedor de alfajor que foi preso após chutar um guarda municipal negou, em depoimento, a agressão. Apesar da fala, toda a ação foi flagrada por uma câmera acoplada na farda de um dos agentes que atendeu a ocorrência.

Foto: reprodução.

O caso aconteceu na tarde da última segunda-feira (31), na Tiradentes, no Centro de Curitiba. Além do homem, mais três vendedores foram encaminhados para a Central de Flagrantes.

Ao ser questionado sobre a agressão em depoimento, o homem se limitou a dizer ”com certeza, eu nego”.

O advogado do guarda municipal disse por meio de nota que o vendedor tem passagens pela polícia.

“Repudiamos a ação desse indivíduo que investiu e lesionou o Guarda Municipal. Os envolvidos possuem diversas passagens policiais, e se agem dessa forma contra a guarda municipal, imagine-se como agem contra as pessoas que transitam na praça Rui Barbosa. Todas as medidas judiciais serão tomadas, e as pessoas envolvidas sofrerão o rigor da lei, pois a Guarda Municipal deve ser absolutamente respeitada”, disse o advogado Rodrigo Cunha

Confusão entre guardas e vendedores de alfajor

Quatro vendedores de alfajor foram detidos após agredirem e ferirem três guardas municipais. Um dos agentes foi para o hospital machucado no braço.

De acordo com GM Ronaldo Rangel, quando os guardas estavam passando pelos vendedores, um deles falou que os agentes públicos precisavam desviar dos vendedores.

“Estávamos em patrulhamento na XV quando o vendedor de alfajor empurrou um caixa no abdômen de um guarda. Neste momento, perguntamos o porquê daquilo e ele respondeu que não sairia do caminho de GM nenhum, que o guarda desviasse do caminho. Demos a voz de abordagem para o rapaz que não obedeceu e chamou quatro amigos no local. Solicitamos reforços”, disse Rangel à Banda B.

Os alfajores foram apreendidos por não se saber qual a procedência e porque os homens não tinham autorização para vender em via pública.

Denúncia da população

O guarda municipal contou que constantemente a população liga para o 156 para reclamar das abordagens dos vendedores.

“Constantemente, recebemos denúncias que quem recusa comprar esses produtos é xingado e agredido. O curitibano e o turista não aguentam mais esse tipo de atitude”,

Todas as medidas judiciais serão tomadas, e as pessoas envolvidas sofrerão o rigor da lei, pois a Guarda Municipal deve ser absolutamente respeitada”.



Fonte: Banda B