Suspeito pela morte de PM que agiu contra assalto a loja em Mesquita é preso


Foi preso, neste domingo, dia 6, o suspeito Jonathan Santos Targino pela morte do PM Derinaldo Cardoso, que foi baleado na cabeça enquanto atuava contra um assalto a loja de departamentos em Mesquita, na Baixada Fluminense. A informação foi divulgada pela Polícia Militar em sua página no Twitter.

A corporação afirmou ainda que equipes prenderam um suspeito que teria dado cobertura à dupla que roubava o estabelecimento na última sexta-feira, dia 4.

“Toda ação contou com o apoio do Setor de Inteligência da @SEAPOFICIAL, através do compartilhamento de informações que permitiram chegar até os locais onde estavam escondidos estes dois criminosos”, acrescentou.

A deputada estadual Alana Passos comentou sobre a ocorrência em seu perfil do microblog:

“Parabéns Polícia Civil e Militar Símbolo de aplausosSímbolo de aplausos. Pegaram o suspeito de matar o PM Cardoso covardemente em Mesquita! #Compartilhe”, escreveu.

Post da deputada Alana Passos sobre prisão de suspeito pela morte de PM em Mesquita
Post da deputada Alana Passos sobre prisão de suspeito pela morte de PM em Mesquita Foto: Twitter / Reprodução

Em nota, a Polícia Militar informou que os “dois criminosos envolvidos na morte do Cabo Derinalto Cardoso” foram presos na tarde deste domingo em ação de equipes Subsecretaria de Inteligência da Polícia Militar (SSI), do 14ºBPM (Bangu) e do 2º Comando de Policiamento de Área, apoiadas pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP).

“A partir de dados de inteligência, os policiais localizaram e prenderam os dois criminosos em um imóvel na Vila Kennedy, na Zona Oeste da cidade do Rio. Os dois foram conduzidos para a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense”, afirma o comunicado.

“Na sexta-feira, a Polícia Militar prendeu um criminoso nas proximidades do estabelecimento na cidade de Mesquita e, após denúncias, um revólver calibre 38 com numeração suprimida e cinco munições usado na ação criminosa foi apreendido em Padre Miguel, na Zona Oeste do Rio”.

Mais cedo, o governador em exercício, Cláudio Castro, já havia se pronunciado sobre a morte do policial militar em uma postagem numa série sobre segurança pública no Twitter neste domingo, dia 6. Castro começou a sequência abordando as mortes por tiro de duas crianças, que são primas, em Duque de Caxias, e ainda outra morte de policial ocorrida em Nova Iguaçu.

“A dor das famílias que perderam seus entes queridos é irreparável. Duas crianças na porta de casa e um policial exercendo sua missão. Desde as primeiras horas, a Polícia Civil realiza as investigações, e nós daremos uma resposta à sociedade. Minha solidariedade e orações”, escreveu.

“Seguimos também com a investigação do assassinato do cabo Derinaldo Cardoso, em Mesquita. Um jovem que desde 2013 estava na polícia e muito orgulhava seus colegas de farda e familiares. Estamos de luto por essas perdas, mas determinados a elucidar ambos os casos.

E concluiu: “Sou defensor de uma política de segurança que atue com inteligência e focada em preservar vidas. A Subsecretaria de Vitimados dará todo o apoio às famílias. Vamos combater de frente a criminalidade em nosso estado. Não há lugar onde a polícia não possa entrar!”.

O deputado federal Marcelo Freixo foi uma das personalidades que lamentou o episódio por meio de seu perfil no microblog:

“Meus sentimentos aos familiares de Derinaldo Cardoso, PM brutalmente assassinado cumprindo seu trabalho. A alta mortalidade de policiais em serviço é uma triste realidade do estado de violência que o RJ vive. Quantas mais vidas serão perdidas nessa guerra sem vencedores?”, questionou.

A deputada estadual Renata Souza também comentou o ocorrido, criticando a violência no Rio:

“Falar sobre uma política de segurança pública que respeite a vida, é também falar sobre as vidas perdidas dos policiais que estão na ponta desse problema. A polícia que mais mata, também é a polícia que mais morre. Solidariedade à família de Derinaldo”, afirmou.



Fonte: Fonte: Jornal Extra