Suspeito de matar mulher em casa de acolhimento é preso; família quer saber motivo do crime


A Polícia Civil prendeu, neste domingo (27), o principal suspeito pelo assassinato de Morgana Fagundes Vieira, de 41 anos, que foi morta em uma casa de acolhimento do bairro Boqueirão, em Curitiba. A informação foi comunicada à família da vítima pela Delegacia da Mulher.

Foto: Arquivo Familiar

No dia do crime, foi informado à Polícia Civil que a vítima tratava crises psiquiátricas e se relacionava com o autor do crime, dependente químico. A família, porém, diz desconhecer qualquer relacionamento sentimental ente os dois.

Em entrevista à Banda B, o cunhado Alan França comemorou a prisão do suspeito. “A gente fica feliz de saber que ele saiu das ruas, afinal se fez isso com uma pessoa, pode fazer com outra. Ninguém merece morrer como a Morgana, ainda mais quando levamos em conta que ela era uma pessoa acamada, que não movimentava mais uma das pernas, então é bem revoltante, uma vez que ela não podia esboçar qualquer reação”, disse.

Morgana foi morta a facadas pelo suspeito. Como a família, inicialmente, não acredita no feminicídio, que leva em conta a condição de mulher da vítima, o objetivo deles é que todas as “pontas soltas” sejam fechadas. “A gente quer saber o verdadeiro motivo do crime, porque para a gente não parece não ter”, disse França.

Na última semana, a irmã de Morgana disse à Banda B que acredita que um amor “não correspondido” pode ser a causa do crime.

Ameaça

Em meio a essa situação, Alan França afirma ter recebido uma ameaça, o que reforça as suspeitas da família. “No sábado eu recebi a ameaça de uma mulher, que questionava se eu gostaria de ter o mesmo fim da Morgana”, concluiu.

A Polícia Civil segue investigando o caso.



Fonte: Banda B