Daniel Ribeiro Berlande, um dos cinco suspeitos de estarem envolvidos na morte de Alan da Silva Sanzovo, de 19 anos, foi preso pela Polícia Civil na última quinta-feira (5). O crime aconteceu na manhã de 7 de março do ano passado, em um bar no bairro Santa Felicidade, em Curitiba. Berlande é apontado pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) como o autor dos tiros que mataram Sanzovo naquele dia.
O suspeito foi preso com um mandado de prisão preventiva, na cidade de Mafra, no estado de Santa Catarina. A captura ocorreu enquanto ele tentava tirar uma nova carteira de identidade, com documentos falsos. “Com isto, nós conseguimos a prisão dele após meses de busca. Mais uma vez, ele buscou fugir do distrito da culpa”, iniciou a delegada Tathiana Guzella à Banda B.
A identificação do foragido no estado vizinho foi possível pela ampla divulgação do cartaz de foragido e pelas denúncias anônimas. “Inclusive, ele estava no litoral do Paraná durante a última virada do ano. Nós fizemos muitas campanas e, no dia que iríamos fazer a prisão dele, o suspeito já tinha fugido”, revelou.
Este suspeito já possuí passagens pela polícia.
Foragido
Ao todo, cinco pessoas participaram do crime, sendo que um atirou e os demais deram cobertura ao atirador. Dois já foram presos e outros dois não foram identificados.
As buscas pelo terceiro envolvido, já identificado e que está foragido, continuam.
As denúncias podem ser feitas pelo telefone 197 ou no número 0800 643 1121. O sigilo é garantido.
Crime
A vítima estava em um bar e, enquanto dormia em uma poltrona, foi morto por disparos de arma de fogo.
“Imediatamente, a equipe de investigação começou a buscar imagens e ouvir funcionários do bar. Então, nós descobrimos o grupo que ficou durante toda à madrugada naquele estabelecimento. No início da manhã, quando o bar estava fechando, uma destas pessoas realizou os disparos”, relembrou Guzella.
Segundo a delegada, os cinco suspeitos fugiram do local em dois veículos e deram fuga para o atirador. No local, foram apreendidos três projéteis e sete estojos calibre 38. “Também soubemos que um deles, que não era o atirador, levou embora a arma presa na cintura”, continuou.
Questionada sobre a motivação, Guzella afirmou que o caso pode estar ligado ao tráfico de drogas. Mas, ela citou uma briga em que, uma semana antes do crime, o atirador teria apanhado de um grupo. “Neste grupo estaria a vítima – Alan – e teria jurado vingança. As investigações também apontaram que o atirador fazia um pequeno tráfico na rua onde ficava o bar”, concluiu Guzella à Banda B.
Fonte: Banda B
