Procurado por homicídio no Bairro Alto chega de carro de luxo a delegacia


O terceiro investigado pelo homicídio de Wagner Antunes de Oliveira Franco, de 31 anos, no Bairro Alto, em Curitiba, se apresentou na tarde da última sexta-feira (5), pouco depois de ter a foto de foragido divulgada pela imprensa, inclusive pelo portal da Banda B.

Procurado por homicídio em casa do Bairro Alto chega de carro de luxo a delegacia e se apresenta
O crime foi no dia 14 de janeiro deste ano, na Rua Mercedes Stresser, no Bairro Alto, em Curitiba.
Foto: Arquivo/Eliandro Santana/Banda B.

Jefferson Bonete Alves chegou de carro de luxo ao Centro de Operações Policiais Especiais (Cope)
com seu procurador. Ele se junta aos outros dois homens investigados, de 36 e 46 anos, que foram presos preventivamente em 30 de março e 20 de abril, respectivamente, no mesmo bairro do crime.

A delegada Tathiana Guzella, da Divisão de Homicídios (DHPP), informou, na manhã desta segunda-feira (9), que o próximo passo será agendar o interrogatório de Jefferson. “Estamos nas diligências finais dessa investigação completa.”

O crime foi no dia 14 de janeiro deste ano, na Rua Mercedes Stresser. Wagner foi vítima de diversos disparos de arma de fogo de calibre 14 milímetros (e não 9, como havia sido informado no local do crime). Segundo a delegada Tathiana, a vítima era traficante, em especial de drogas sintéticas.

“Somado a desavenças anteriores, temos informações que teria uma disputa por pontos de drogas, uma vez que os três investigados presos são integrantes de uma organização criminosa que procura comandar o tráfico no Bairro Alto”,

relata a delegada.

Tathiana informou que teria sido Jefferson o autor dos disparos que levaram Wagner à morte. Conforme a delegada, a informação foi confirmada por diversas testemunhas. “A arma de fogo foi reconhecida em uma das imagens fotográficas que o investigado e seu grupo criminoso encaminhou, ameaçando de morte uma das testemunhas, após prestar depoimento na delegacia”, declarou.

A delegada disse também que diversas armas de fogo constam em porte da organização criminosa investigada.

“Acreditamos que seja uma quadrilha fortemente armada, com poderio econômico bastante forte. Tanto assim, que podem patrocinar uma defesa que, em regra, é uma defesa cara. Diversas testemunhas possuem medo extremo de falar, medo de morrer.”





Fonte: Banda B