Presos 11 suspeitos que vendem drogas pelas redes sociais e aceitam criptomoedas como pagamento na Zona Sul do Rio e na Barra


Uma quadrilha que vende drogas pelas redes sociais e até recebia criptomoedas como pagamento, para driblar os órgãos de controle financeiro, é alvo de uma operação da Polícia Civil e do Ministério Público do Estado na manhã desta sexta-feira. Intitulada operação Batutinha, ela tem como objetivo cumprir 18 mandados de prisão e 31 de busca e apreensão. Os acusados atuavam em bairros nobres da Zona Sul do Rio e na Barra da Tijuca. Onze pessoas foram presas.

Entre os detidos, está Alluan Araújo, o Alfafa, apontado como o chefe da quadrilha. Ele foi encontrado em casa, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio. Além dele, também foi preso o ex-policial militar Edmilson Gomes da Silva, apontado como o segurança da quadrilha.

De acordo com os investigadores, a quadrilha fazia os atendimentos pelo WhatsApp e aceitava pagamentos em criptomoedas. As moedas digitais mais utilizadas pelo grupo eram Bitcoin e Ethereum.

Alluan Araújo, o Alfafa, e o ex-policial militar Edmilson Gomes da Silva
Alluan Araújo, o Alfafa, e o ex-policial militar Edmilson Gomes da Silva Foto: Reprodução

O grupo foi monitorado por pelo menos nove meses. As investigações apontaram “a existência de uma verdadeira sociedade empresarial criminosa com sofisticada organização para aquisição, armazenamento e distribuição de drogas de alta pureza aos clientes finais que residem em regiões abastadas do Rio de Janeiro”, diz a Polícia Civil.

De acordo com os investigadores, a quadrilha chegou a comprar armamentos, “incluindo fuzis de grosso calibre para proteção e emprego contra organizações rivais, contando ainda com a segurança do ex-policial militar para movimentações de entorpecentes e entregas de grandes valores em espécie”.

Durante a investigação, suspeitos foram presos em flagrante em bairros nobres do Rio. Foram feitas perícias criminais e papiloscópicas em veículos utilizados pelos indiciados, além de análise de conteúdos de telefones apreendidos após autorização judicial



Fonte: Fonte: Jornal Extra