Presa por tráfico, Justiça determina que Evellyn volte a responder também pelo Caso Daniel


Presa com drogas, a Justiça determinou que a jovem Evellyn Brisola Perusso volte a responder ao processo em que é acusada de participação na morte do jogador Daniel Corrêa Freitas. O processo dela estava suspenso graças a acordo com o Ministério Público do Paraná (MP-PR). A decisão da juíza Luciani Regina Martins de Paula foi publicada na última quinta-feira (20).

(Foto: Banda B)

Pronunciada por fraude processual em fevereiro deste ano, Evellyn havia recorrido pedindo a suspensão condicional do processo, já que passou a cumprir os requisitos de um crime de menor potencial. O MP-PR, então, propôs no mês de julho a suspensão do processo em troca do cumprimento de 270 horas de serviços comunitários.

Segundo a juíza Luciani Regina Martins de Paula, porém, o novo processo “demanda a OBRIGATÓRIA revogação do benefício, bem como a retomada do tramite processual em relação a si”.

Amiga de Allana Emilly Brittes, Evellyn foi convidada para o aniversário ocorrido em uma casa noturna do bairro Batel e foi posteriormente até o ‘after’ na casa da Família Brittes, em São José dos Pinhais, onde teria ‘ficado’ com Daniel horas antes ao crime. Na ocasião, ela admitiu que cozinhou um estrogonofe de jantar para os envolvidos.

Flagrante

Evellyn foi presa com cerca de três quilos de maconha na noite do último dia 6, no bairro Fazendinha, em Curitiba. Na ocasião, o sargento De Oliveira, das Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone), explicou que uma equipe fazia patrulhamento quando viu Evellyn desembarcando de um veículo. Ela demonstrou nervosismo e lançou uma bolsa ao chão. “De início, ela disse que não sabia da procedência da droga, mas afirmou que estaria fazendo uma entrega a um amigo e ao namorado de uma amiga”, disse.

Caso Daniel

Segundo a denúncia do Ministério Público do Paraná, o jogador Daniel Correa Freitas participava das comemorações de aniversário de Allana Brittes, que havia completado 18 anos. Após passar a noite em uma casa noturna do bairro Batel, Daniel foi convidado para um ‘after’ na casa da família Brittes, onde o crime aconteceu.

Edison Brittes confessa a morte de Daniel e afirma que tomou a medida extrema após encontrar Daniel na cama com Cristiana. O jogador então foi brutalmente espancado e levado no porta-malas de um Veloster até a Colônia Mergulhão, onde foi morto com um corte no pescoço e o pênis decepado.

Com a pronúncia, vão responder por homicídio triplamente qualificado: Edison Brittes Junior, David Willian Vollero Silva, Eduardo Henrique Ribeiro da Silva e Ygor King. Destes, apenas Edison permanece preso.

Allana Brittes vai responder no júri por fraude processual, corrupção de menor e coação no curso do processo. Cristiana Brittes responde por fraude processual, corrupção de menor e coação no curso do processo. Já Evellyn Brisola Perusso responde por fraude processual.

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Fonte: Banda B