O corpo da estudante Maria Eduarda de Oliveira Ramos, de 16 anos, encontrada morta na segunda-feira, em Maricá, na Região Metropolitana do Rio, não deverá ser liberado para ser sepultado hoje. De acordo com a advogada Ingrid Menezes, que defende a família da jovem, Wilson Augusto de Lima Ramos, pai da estudante, já esteve no Instituto Médico-Legal (IML) e reconheceu o corpo da filha pelas unhas e por uma pulseira que a jovem usava quando desapareceu, no último dia 21. No entanto, segundo a advogada, será necessário um exame de DNA para confirmar oficialmente a identificação dos restos mortais da vítima, já que o cadáver estava em adiantando estado de decomposição quando foi encontrado.
Parentes da jovem deverão voltar ao IML nas próximas 72 horas para ceder material genético a fim de possibilitar a realização do exame. A Polícia Civil ainda aguarda resultados de exames complementares para saber a causa da morte da estudante.
Ontem, Wilson Augusto de Lima Ramos, pai de Maria Eduarda, afirma que a filha era uma jovem tranquila que não tinha hábito de dormir fora de casa. Ele classificou o crime como uma covardia e disse não ter detalhes ainda de como sua filha morreu.
— Minha filha era uma menina tranquila e muito amada. Ela fazia o segundo ano do ensino médio e também cursava informática. O sonho dela era viver feliz. Foi um ato de covardia o que fizeram com ela. Ainda não tenho detalhes sobre como ela foi morta — disse o pai da jovem.
Peritos realizaram um exame para tentar saber como a jovem foi assassinada e se ela foi ou não vítima de violência sexual. Em julho do ano passado, Yzabelli Cristinna de Oliveira, de 18 anos, foi encontrada morta na mesma região. Ela estava nua quando foi achada. Segundo informações da família da jovem à época, ela havia sido vista com vida pela última vez no dia 19 do mesmo mês, ao sair de casa para comprar um lanche.
Fonte: Fonte: Jornal Extra