polícia retoma depoimentos da investigação sobre estupro


O delegado Reginaldo Guilherme, titular da 33a DP (Realengo) deverá ouvir, na tarde desta quinta-feira, dia 18, a sétima testemunha do suposto estupro praticado por Anderson de Oliveira, conhecido como Anderson Leonardo, vocalista do grupo Molejo, contra o cantor e dançarino Maycon Douglas Porto do Nascimento Adão, o MC Maylon. Uma artista, que é empresariada pelo pagodeiro e teria conhecimento da relação dos dois, é esperada na delegacia.

Maycon registrou o caso no último dia 3. Ele diz ter passado a frequentar os shows de Anderson em setembro do ano passado e relata ter sido violentado sexualmente num quarto de um hotel na Estrada do Catonho, em Sulacap, Zona Oeste do Rio. Em depoimento, ele contou que saiu de casa, próximo à meia-noite, para encontrar o vocalista a fim de conversar sobre sua carreira artística em um clube na Taquara, na mesma região. Em seguida, o músico o teria levado ao estabelecimento.

Maycon Douglas Pinto do Nascimento Adão, o  MC Maylon, ao lado de Anderson Leonardo
Maycon Douglas Pinto do Nascimento Adão, o  MC Maylon, ao lado de Anderson Leonardo

No local, Maylon afirma ter sido empurrado na cama por Anderson, que ordenou que ele sentasse. O pagodeiro então teria tirado a roupa e dado dois tapas em seu rosto, forçando-o a ter relação sexual. O cantor disse ainda que foi agredido, xingado, e, ao acordar, deixado em uma rua próxima dali.

No dia 9, Anderson Leonardo alegou que a relação sexual entre ele e o cantor aconteceu de “maneira consensual”. Em depoimento, o vocalista do Molejo reiterou que não agrediu Maycon tampouco o forçou a fazer sexo com ele. Ele afirmou que, depois da ida ao hotel, o jovem continuou a frequentar seus shows.

Anderson ao lado do MC
Anderson ao lado do MC Foto: Reprodução – Instagram

Também prestaram depoimento a mãe de Maylon, que reforçou o que o filho declarou na delegacia, e a irmã de Anderson, que disse desconhecer o suposto estupro. Foram ouvidos também quatro funcionários do hotel onde os dois estiveram. Eles garantiram não terem visto ou ouvido “nenhuma anormalidade” no apartamento 104 entre 1h34m e 3h32m de 11 de dezembro do ano passado.



Fonte: Fonte: Jornal Extra