Polícia prende suspeito de vender relógios de luxo roubados na Zona Sul


Policiais da Delegacia Especial de Apoio ao Turista (DEAT) prenderam, nesta segunda-feira, na Zona Sul do Rio, um suspeito de receptar relógios de luxo roubados e de oferecer os produtos para venda em sites de anúncios da internet. Ao ser detido, em São Conrado, ele estava com quatro modelos diferentes, que juntos tem um valor estimado pela polícia em torno de R$ 40 mil. Com o preso, que não teve o nome revelado para não atrapalhar o andamento das investigações, foi encontrado ainda R$ 2,5 mil em dinheiro.

Relógios e dinheiro foram apreendidos pela Deat
Relógios e dinheiro foram apreendidos pela Deat Foto: Reprodução

De acordo com a delegada Patrícia Alemany, da DEAT, o preso tinha contato com ladrões e comprava relógios de pulso que valiam, em torno de R$ 10 mil a R$15 mil, por cerca de R$ 1,5 mil. Depois, anunciava a venda da peça por quase cinco vezes mais. A entrega da mercadoria para o interessado era feita geralmente em locais públicos da Zona Sul, como por exemplo estações do metrô.

— Ele comprava o relógio do ladrão e usava a internet para revender o produto. Chegava a vender um relógio por R$ 5 mil. Quase sempre marcava para fazer entrega em locais públicos, como estações do metrô por exemplo — disse a delegada.

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De acordo com a polícia, o suspeito, de 38 anos, e que já respondeu por crime de tráfico droga há alguns anos, foi preso pelos agentes da especializada na Avenida Niemeyer, perto de um dos acessos ao Morro do Vidigal.

Investigado há dois meses pela DEAT, Ele foi levado para especializada, onde acabou sendo autuado em flagrante por receptação. A Polícia Civil vai tentar agora identificar os donos dos relógios apreendidos com o suspeito. Um suposto sócio do homem preso também está sendo investigado. Segunda a delegada Patrícia Alemany, quem compra um produto roubado pode estar sujeito a uma pena, em caso de condenação, de até quatro anos de prisão.

— Quem compra produto roubado responde pelo crime de receptação. Este tipo de delito tem pena que varia de um a quatro anos de prisão, em caso de condenação — frisou a delegada.



Fonte: Fonte: Jornal Extra