A Delegacia de Fazenda Rio Grande, na região metropolitana de Curitiba, abriu inquérito para investigar marcas de agressão encontradas em um menino de quatro anos, que foi atendido em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. O caso foi denunciado na última quinta-feira (29), dois dias após as supostas agressões.

Foto: AEN

Em entrevista à Banda B, o delegado Tiago Wladyka relatou que a mãe da criança e o padrasto já foram ouvidos pela polícia. “A criança já foi até o IML (Instituto Médico Legal) e estamos aguardando o resultado”, descreveu.

O menino, bem como a irmã dele, foram entregues temporariamente ao pai pelo Conselho Tutelar para prosseguimento das investigações.

À polícia, o padrasto negou ter feito as agressões, mas as marcas aparentes no corpo do menino apontam para o cometimento do crime. “Aparentemente são marcas de cinta, mas vamos aguardar a devida posição do IML”, concluiu.

Caso as agressões sejam confirmadas, a mãe pode responder por omissão imprópria, enquanto o padrasto pode responder por tortura, lesão corporal e maus tratos.