Polícia divulga fotos dos envolvidos na morte de Fernando Iggnácio e pede informações


A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) divulgou as imagens dos quatro envolvidos na morte do contraventor Fernando Iggnácio, que foi assassinado no dia 10 de novembro em um heliponto no Recreio, na Zona Oeste do Rio. O Portal dos Procurados pede informações que levem a localização e prisão do cabo da Policial Militar do Rio Rodrigo Silva das Neves, de 30 anos; do PM de São Paulo Otto Samuel D’Onofre Andrade Silva Cordeiro, conhecido como Otto; do ex-PM do Rio Pedro Emanuel D’Onofre Andrade Silva Cordeiro, o Pedrinho, de 29 anos, que é irmão de Otto, e Ygor Rodrigues Santos da Cruz, o Farofa, de 25 anos. Todos são considerados foragidos da Justiça.

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Para identificar três dos quatro criminosos que executaram o contraventor, no último dia 10, o titular da DH, Moysés Santana, percorreu 40 quilômetros do local do crime até Campo Grande, em busca de imagens de câmeras de segurança, tanto da prefeitura, quanto privadas. As buscas fizeram com que os investigadores chegassem a um condomínio, onde morava a namorada do cabo das Neves. Uma das imagens mostra uma cena dos quatro saindo do local rindo, sem demonstrar que haviam acabado de cometer um homicídio. Eles teriam ido esconder dois fuzis, um Fal e um AK-47, usados no crime.

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Uma perícia preliminar apontou que o Fal 7,62 foi usado no atentado contra o bicheiro. Uma das imagens das câmeras de segurança, mostra uma cena dos quatro saindo do local rindo, sem demonstrar que haviam acabado de cometer um homicídio. Depois da morte do bicheiro, o agente da polícia paulista nunca mais apareceu para trabalhar na corporação. Já o Cabo Neves, o primeiro suspeito a ser identificado, chegou trabalhar no domingo das eleições do primeiro turno, quando escoltou urnas, mas depois não foi mais visto em serviço.

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O Portal do Procurados divulgou as fotos dos quatro envolvidos na morte de Fernando Iggnácio
O Portal do Procurados divulgou as fotos dos quatro envolvidos na morte de Fernando Iggnácio Foto: Divulgação

Atuação na milícia de Realengo

A polícia descobriu que o bando teria como área de atuação o bairro de Realengo, na Zona Oeste do Rio. Segundo a Polícia Militar, o ex-PM D’Onofre foi excluído da corporação por porte ilegal de arma, em junho de 2015, mas ele já era acusado de outros crimes, como homicídio. O ex-soldado foi acusado de matar o taxista Carlos Paredes Dias Neto, em 2015, após uma briga num pagode, em Realengo.

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Na época, D’Onofre tinha 23 anos e já respondia a três inquéritos internos da corporação, entre eles, um desacato a superior, em 2013. Mas o ex-PM foi absolvido pelo homicídio, depois de ter sido submetido a uma perícia que apontou ter psicose, apresentando delírios e alucinações.

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Polícia seguiu os rastros de homens que teriam participado da execução do contraventor Fernando Iggnácio, no Recreio dos Bandeirantes
Polícia seguiu os rastros de homens que teriam participado da execução do contraventor Fernando Iggnácio, no Recreio dos Bandeirantes Foto: TV Globo / Reprodução

Além de pertencer à milícia de Realengo, o outro acusado, Ygor da Cruz, é acusado de matar Kettelen Umbelino de Oliveira Gomes, de 5 anos, em novembro do ano passado, atingida durante tiroteio no bairro da Zona Oeste. Na mesma área, em fevereiro de 2018, o suspeito também teria participado de um ataque a um homem que recebia atendimento numa ambulância no Hospital Albert Schweitzer, de acordo com o RJTV2.

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Segundo a polícia, o cabo das Neves tem fortes ligações com a contravenção. Ele aparece em fotos nos camarotes da Escola de Samba Mocidade Independente de Padre Miguel, cujo patrono é o bicheiro Rogério Andrade, rival de Iggnácio. Aos amigos, o PM teria dito que fazia a segurança da quadra. Os dois travavam uma disputa, há mais de 20 anos, pelo domínio de território na exploração de máquinas de caça-níqueis.

Cena do crime: Fernando Iggnácio foi morto no último dia 10, quando caminhava para deixar heliporto no Recreio
Cena do crime: Fernando Iggnácio foi morto no último dia 10, quando caminhava para deixar heliporto no Recreio Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo

Quem tiver qualquer informação a respeito da localização dos envolvidos, que ainda se encontram em liberdade, pedimos que denuncie anonimamente. odas as informações sobre o caso serão encaminhadas para DHC que está encarregada do caso e do inquérito criminal. Veja os canais disponíveis:

Whatzapp Portal dos Procurados: (21) 98849-6099

Facebook/(inbox): https://www.facebook.com/procuradosrj/,

Telefone do Disque-Denúncia (21) 2253-1177

APP “Disque Denúncia RJ “.

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Fonte: Fonte: Jornal Extra