Polícia Civil fecha rede de lojas que vendia produtos de grife falsificados no Rio


A Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) realizou na manhã desta quarta-feira uma operação contra a falsificação de produtos de luxo na rede de lojas Carol Ferrera. De acordo com os investigadores, bolsas e joias que originalmente custam entre R$ 3 mil e R$ 30 mil eram falsificadas e vendidas no estabecimento por R$ 300, em média.

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Intitulada “HUC” — em todo lugar, em latim — a ação ocorre em cinco lojas localizadas no Leblon; Ipanema; Copacabana; Shopping Rio Sul, em Botafogo e Barra Shopping, na Barra da Tijuca. Segundo a Polícia Civil, a investigação durou dois meses e teve início após denúncia de uma cliente.

Segundo Polícia Civil, rede de lojas Carol Ferrera vendia produtos de luxo falsificados
Segundo Polícia Civil, rede de lojas Carol Ferrera vendia produtos de luxo falsificados Foto: Divulgação/Polícia Civil

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Segundo o delegado Maurício Demétrio Afonso Alves, titular da DRCPIM, o valor do material apreendido gira em torno de R$ 3 milhões. A marca já vinha sendo monitorada desde antes da pandemia.

— Esse é um trabalho em cima de estabelecimentos legais, que vendem produtos falsos. Vendiam os produtos piratas a 1% do valor da marca e omitiam dos consumidores informações relevantes. Essa loja já vinha sendo investigada, junto com outras, desde o fim de 2019. Então, nos últimos dois meses intensificamos a investigação e hoje deflagramos essa operação. Eles anunciam algo falso, induzindo quem não tem instrução a comprar um produto ilegal — afirmou o delagado.

Todos os gerentes foram conduzidos para a Cidade da Polícia, no Jacaré, na Zona Norte do Rio. Eles vão responder por venda de produtos falsos e venda com a intenção de enganar o consumidor. Somadas, as penas chegam a quatro anos de prisão. A dona da rede também será indiciada pelos mesmos crimes. Todos os estabelecimentos foram fechados.

O EXTRA ligou para a loja de Ipanema. Uma vendedora informou que ninguém poderia falar sobre o assunto e pediu que os questionamentos fossem feitos por mensagens no perfil da marca no Instagram da marca.



Fonte: Fonte: Jornal Extra