Familiares e amigos de Roberto Ribeiro da Silveira seguem angustiados com o desparecimento do motorista, que já completou 17 dias. Diante da situação, eles realizaram um protesto pacífico no bairro Sítio Cercado, neste sábado (16), e pedem colaborações com informações que levem ao encontro do homem de 52 anos. O sofrimento aumenta na medida que ‘Beto’, como é carinhosamente chamado por seus conhecidos, irá completar mais um ano de vida, neste domingo (17).
‘Onde está o Beto?’ é a pergunta de Clementina Cavalheiro, irmã de Beto. Ela que o maior presente possível seja a volta dele para casa.
“A gente a Deus que possamos encontrá-lo. A família inteira está aflita, amanhã será um dia muito difícil. Precisamos do Beto. Precisamos de uma resposta, só isso que pedimos. Não conseguimos mais dormir, não temos mais paz. É difícil, mas não vamos desistir, vamos lutar até o fim”, iniciou.
Silveira trabalha como autônomo e é morador do mesmo bairro onde aconteceu a manifestação na zona sul da capital. Ele está desaparecido desde a última quarta-feira (29). Neste dia, segundo a família, o motorista enviou mensagens à namorada no fim da tarde de quarta dizendo que faria um frete para a cidade de Joinville (SC). A partir desta data, porém, ele não foi mais visto.
A partir de então, a família mobilizou-se e passou a compartilhar a notícia do desaparecimento do homem. Inúmeros compartilhamentos sobre a situação foram feitos nas redes sociais. A caminhonete que é usada por Silveira, uma S10, foi encontrada no dia 4 de outubro em Mandirituba, Região Metropolitana de Curitiba (RMC), pela Polícia Civil.
“É uma família que está sofrendo muito. Amanhã é aniversário do meu tio. A gente precisa, seja como ele estiver, que retorne de qualquer forma para casa. A esperança é a última que morre e, com certeza, temos esperança para que ele volte para casa”, completou Ornelli Silveira, sobrinha do motorista, à Banda B.
Manifestação
O achado da caminhonete, no entanto, foi a última “novidade” das investigações a respeito do paradeiro do motorista. Por este motivo, a família organizou a manifestação.
“A gente precisa saber onde ele está. Várias pessoas estão nos ajudando, mas, até agora, ‘não temos nada’. A gente se desespera porque o tempo passa. Só que não iremos deixar o fato cair no esquecimento até o encontrarmos. Precisamos dele. Meu irmão é uma pessoa boa, honesta, trabalhadora, não era um qualquer. Ele tem vários amigos, família. Precisamos de justiça e pedimos as autoridades que nos ajudem, por favor”, desabafou.
A Polícia Civil segue investigando o caso. Caso você tenha informações sobre o paredeiro de Silveira, entre em contato com o número 181 ou (41) 3883-7155, telefone da Delegacia de Proteção à Pessoa (DPP).
Vídeo
O repórter Djalma Malaquias esteve no local e acompanhou parte da manifestação feita pelos conhecidos de Silveira.
Fonte: Banda B