MP-PR oferece denúncia contra três acusados pelo crime do posto em Curitiba


O Ministério Público do Paraná (MPPR) ofereceu denúncia contra os três acusados de envolvimento na morte do advogado Igor Martinho Kalluf, 40 anos, e Henrique Mendes Neto, 38 anos, em um posto de combustível, limite entre Centro e Batel, em Curitiba. Bruno Ramos Caetano, 24 anos, morador do bairro Santa Felicidade, foi denunciado por homicídio junto com os irmãos Souza – Ilson Bueno de Souza Junior, 40 anos, Andre Bueno de Souza, 31 – moradores do Bairro Alto, também na capital paranaense. Todos os denunciados estão presos.

 

Foto: Reprodução

 

O crime aconteceu no feriado de Corpus Christi, dia 11 de junho, no fim da tarde. Bruno estava sendo cobrado por uma dívida de R$ 480 mil em pedras preciosas. O cobrador, um ourives, teria contratado o advogado Igor para que a cobrança fosse mais contundente, visto que Bruno estaria devendo o valor mencionado desde o ano passado. Bruno acionou um ex-vigia de um estabelecimento comercial que tinha no passado dizendo que estava sendo ameaçado e que precisaria de seus ‘serviços’, conforme consta na denúncia. Durante a cobrança, já dentro da loja de conveniência, o ex-vigia, Ilson, e seu irmão efetuaram diversos disparos de arma de fogo contra as vítimas.

Denúncia

Nos autos descritos, o MP-PR detalha o episódio na loja de conveniência no posto e relata que ‘Ilson passou a provocar a vítima Igor, visando com isso uma reação, dissimulando desta forma a real intenção homicida. (…) ‘Os denunciados Ilson, Andre e o co-autor ainda não identificado sacaram suas armas e, agindo em comunhão de esforços e unidade de desígnios, uns aderindo subjetivamente às condutas dos outros, previamente ajustados com Bruno’.

Para o MP-PR, a versão de que Bruno é o mandante do crime se confirma quando, após os disparos de arma de fogo, eles não se falam, mas se encontram em um ponto marcado previamente. ‘Bruno conduziu seu veículo até o ponto de encontro com os demais denunciados, dando fuga (…)’.

Em paralelo, a Polícia Federal foi acionada para investigar as atuações do posto de combustível de Bruno. Segundo a denúncia, o estabelecimento era usado ‘como fachada’ e Bruno ‘passou a se envolver diretamente em um esquema de comércio ilegal de pedras preciosas, adquirindo pedras diretamente de garimpeiros e/ou atravessadores, tendo como consequência a ocorrência de supostos crimes de lavagem de dinheiro, sonegação de impostos e evasão de divisas’.

Defesa

A Banda B entrou em contato com a defesa dos denunciados e aguarda retorno.

 

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Fonte: Banda B