Motorista de app joga carro contra ladrões, foge de ré, bate contra árvore e fica com prejuízo


Uma tentativa de assalto no bairro Santa Cândida, em Curitiba, quase causa uma tragédia na vida do motorista de aplicativo corrida Andryus Henrique Lima Moura , de 26 anos. Ele conseguiu escapar dos ladrões, mas acredita que só não foi baleado porque a arma falhou e ainda, na fuga, bateu o próprio carro contra o veículo dos bandidos e uma árvore.

De acordo com o relato de Andryus à Banda B, proprietário de um veículo Onix, tudo aconteceu no momento em que ele deixava uma casal na Rua Maria Noemia dos Santos, por volta das 18h10, na última quarta-feira (28).

Local onde ocorreu o assalto no Santa Cândida – Foto Colaboração Banda B

“O casal desceu e pegou as sacolas no porta-malas. Voltei pro carro e, quando dei seta e olhei pro retrovisor, vi um homem descendo de um Prisma, vindo na minha direção, com a arma na mão. Não pensei duas vezes e joguei o meu carro contra o deles. Nessa hora vi, que o assaltante apertou o gatilho, mas a arma deve ter falhado”, contou o motorista.

Andryus conta que tudo foi muito rápido e continuou acelerando em marcha à ré. “Saí desesperado,a té porque não ando com dinheiro e sabia que,s e me pegassem, iriam ficar com mais raiva ainda. Neste desespero, vi que ia bater num Palio que vinha atrás. Foi então que joguei oc arro pra outro lado e bati contra uma árvore. Os ladrões foram embora e eu comecei a tremer”.

O motorista conta que ligou pros amigos, pra família, muito nervoso. “Nem conseguia digitar direito. estava muito nervoso. depois que me acalmei, fui até uma delegacia e registrei o Boletim de Ocorrência”.

Carro batido – Colaboração Banda B

Prejuízo

Andryus lamenta ter ficado com todo o prejuízo do carro batido. “Não tenho seguro e muitos até me criticaram por isso, mas com o que ganho não tinha como. Agora estou com oc arro parado, sem ter como trabalhar , tendo que arrumar dinheiro pra consertar e com todas as contas vencendo. Muito triste”.

Ele trabalha como motorista de aplicativo há um ano durante cerca de 12 horas por dia. Antes, Andryus trabalhava como coordenador da cozinha de um restaurante.

A passageira que havia sido deixada antes do assalto, entrou em contato e disse que está á disposição para testemunhar, caso seja preciso.

“A gente trabalha tanto pra isso, mas fazer o quê?”, completa o motorista.



Fonte: Banda B