Mãe de grávida assassinada faz apelo em vídeo para saber o que aconteceu com bebê


A psicopedagoga Jaqueline Campos, mãe da manicure Thaysa Campos dos Santos, de 23 anos — que estava grávida de oito meses e foi encontrada morta, em setembro do ano passado, sem o bebê do sexo feminino em seu ventre — gravou um vídeo com um apelo por informações que levem a polícia a descobrir o que aconteceu com sua neta, que se chamaria Ysabella. Jaqueline pediu ainda que o autor da morte de sua filha seja denunciado por qualquer pessoa que saiba de algo sobre o crime .

Ela lembrou que o qualquer informação pode ser passada para o Disque-Denúncia (21-2253-1177) ou para a Delegacia de Homicídios da Capital, que investiga o caso.

— Por favor, se alguém souber de alguma coisa, entre em contato com a gente, mas não me deixem nesta aflição. Preciso saber o que aconteceu com minha netinha. É doloroso demais. E outra: este assassino está solto, ele pode voltara atacar a qualquer momento — disse.

Grávida de oito meses foi assassinada
Grávida de oito meses foi assassinada Foto: Agência O Globo

A psicopedagoga criou um canal no YouTube para falar sobre a morte da filha. Thaysa desapareceu na noite de 3 de setembro, logo após sair de casa para buscar uma bolsa de gestante. No dia 10 do mesmo mês, o corpo da manicure foi encontrado em Deodoro, na Zona Oeste, em um córrego, às margens da linha férrea.

Uma câmera de segurança chegou a flagrar um homem que aparece em um vídeo arrastando a vítima para o local onde foi encontrada morta. No Instituto Médico-Legal (IML), no Centro do Rio, legistas descobriram que o bebê de Thaysa não estava no ventre da gestante assassinada.

De acordo com a polícia, as investigações sobre o assassinato de Thaysa e o que aconteceu com o bebê que ela esperava esão concentrados em um único inquérito, atualmente tramitando na Delegacia de Homicídios da Capital.

Segundo o Departamento Geral de Polícia Técnico-Científica, não há elementos técnicos que permitam determinar se o feto saiu da cavidade uterina com a vítima viva ou morta. E ainda que, no exame cadavérico não havia nenhum sinal de que o feto tenha sido retirado por via cirúrgica e não havia feridas na região abdominal.



Fonte: Fonte: Jornal Extra