A 1ª Vara Privativa do Tribunal do Júri de Curitiba marcou para o dia 12 de agosto o júri popular dos acusados pela morte do fiscal de combustíveis Fabrizzio Machado da Silva, de 34 anos. A vítima atuava como presidente da Associação Brasileira de Combate a Fraudes de Combustíveis e foi morta em 23 de março de 2017, quando chegava de carro em casa, no bairro Capão da Imbuia.

Fabrizzio morreu aos 34 anos

De acordo com denúncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR), Machado foi morto como vingança a uma operação de combate a fraudes em postos de combustíveis da capital. Onildo Chaves de Cordova II teria “arquitetado” o crime, entrado em contato com Jefferson Rocha da Silva para a execução. Eles, então, teriam contratado Patrick Jurczyszin Leandro para o crime por um valor de R$ 20 mil. Matheus Willian Marcondes Guedes também foi denunciado por participação na emboscada.

O advogado Luís Roberto de Oliveira Zagonel, que atua na assistência de acusação do caso, disse que espera a condenação dos quatro acusados. “A expectativa é que todos sejam devidamente condenados pelo Tribunal do Júri. Desde a fase de inquérito policial, há uma robustez de elementos de prova, de contraditório judicial de provas, em face de todos os quatro. Os quatro em uma perfeita divisão de tarefas determinaram e decretaram a morte do Fabrício em 2017”, diz.

Dos acusados, Matheus e Patrick seguem presos. Já Onildo e Jefferson respondem em liberdade.

Outro lado

A Banda B procurou as defesas dos acusados.

O advogado André Luis Pontarolli, que representa Onildo, informou que a defesa irá se manifestar apenas nos autos.

A defesa de Patrick Jurczyszyn Leandro não irá se manifestar.

A reportagem procurou a defesa de Matheus e aguarda retorno.

O espaço está aberto para demais manifestações.