A Justiça determinou que a mulher presa suspeita após se passar por uma enfermeira para tentar levar um bebê da maternidade do Hospital do Trabalhador, em Curitiba, seja solta. A Banda teve acesso ao alvará de soltura expedido pela Justiça.

Talita Meireles, de 23 anos, foi detida em flagrante no dia 12 de julho, quando tentava sair do hospital com uma criança recém-nascida no colo. moça é suspeita do crime de subtração de incapaz e está presa no Complexo Médico-Penal (CMP), em Pinhais.

Conforme a decisão da juíza Gabriela Scabello Milazzo, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), apesar da gravidade do crime investigado, não há elementos suficientes para a manutenção da prisão preventiva. A Justiça ainda proíbe Talita de visitar qualquer maternidade e determina que ela não saia da Região Metropolitana de Curitiba sem autorização judicial e não tenha contato com a família da vítima.

A Justiça também determinou que a suspeita faça tratamento psicológico. O caso é investigado pelo Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria).

Para a polícia, há duas linhas de investigação para o caso. A primeira é que Talita nunca tenha conseguido engravidar e, por isso, mentiu para os familiares sobre a gestação.

A outra é que ela realmente tenha sofrido um aborto. Em depoimento prestado momentos após a prisão, a jovem disse que não planejou levar qualquer criança para casa, mas, que teve essa vontade ao ver os bebês na maternidade do hospital.

O que diz a defesa

A defesa dela alega que ela estava em estado depressivo após ter sofrido um aborto e que pegou a criança em um “momento de desespero e impensado, para tentar suprir sua carência de mãe”.