A dona de uma rede óticas, suspeita de coagir idosos em compras de lentes falsas na Rua XV de Novembro, em Curitiba, foi solta, na noite desta segunda-feira (13). A ação foi feita após decisão do juiz Leandro Leite Carvalho Campos. Em nota, os advogados de defesa comemoraram a soltura e afirmaram que a operação feita pela Polícia Civil foi equivocada (leia tudo abaixo).
O Ministério Público do Paraná (MP-PR), por outro lado, se manifestou favorável a manutenção da prisão.
O esquema criminoso
Além da mulher, um optometrista e mais seis pessoas foram presos suspeitos de participarem no esquema criminoso. As prisões foram feitas pela Polícia Civil, na manhã de 7 de dezembro.
As investigações, por sua vez, tiveram inicio no mês de abril, após dezenas de consumidores registrarem boletins de ocorrência (BOs). As denunciantes apontavam que os óculos comprados na ótica não chegavam com as necessidades apontadas.
Ao todo, 100 mil armações foram apreendidas durante a ação deflagrada em nove lojas distribuídas, grande parte, na Rua XV de Novembro.
Os mandados de busca e apreensão também foram cumpridos em Almirante Tamandaré, Fazenda Rio Grande, Colombo e São José dos Pinhais, cidades da Região Metropolitana de Curitiba (RMC).
A empresária, de 62 anos, já havia sido detida pelo mesmo crime, em 2011.
Advogados que defendem a rede de óticas
Os advogados que defendem a rede de óticas envolvida neste suposto esquema criminoso se posicionaram por meio de uma nota. Leia abaixo.
“Após analisar pedidos defensivos, o Juíz de direito da 11a Vara Criminal de Curitiba, concedeu liberdade aos investigados. A defesa registra que a operação policial foi equivocada e partiu de falsas premissas de casos já analisados e arquivados pela Justiça. Ficará provada a inocência na sequência do processo.”
Curitiba, 14 de dezembro de 2021
Elias Mattar Assad
Louise Mattar Assad
Eliziane Cristina Maluf
Fonte: Banda B