Jovem se desespera depois de ter Fusca de ‘estimação’ furtado no dia do aniversário


O jovem, Felipe Augusto Camati, de 23 anos, teve seu carro roubado após sair da própria festa de aniversário, em um bar, no bairro Jardim Botânico, em Curitiba, na madrugada desse sábado (14), vive um drama pessoal.

Felipe havia estacionado o Fusca 1978, que tem um histórico familiar, próximo ao bar, na Linha Verde. No momento que saía do local para voltar para casa, o jovem viu um veículo, parecido com o que possuía, passando pela rua. Neste momento, ele chamou a atenção do amigo que o acompanhava e comentou sobre a semelhança daquele Fusca com o próprio carro. Ele foi perceber que aquele Fusca era o seu próprio carro, quando chegou ao local em que havia estacionado.

“Na hora em que eu percebi, tinha uma viatura da polícia perto do local. Eu corri para pedir ajuda”, comentou. O estudante da UFPR, disse que que os seguranças do bar o ajudaram a fazer um Boletim de Ocorrência (BO) online, e também, uma ronda procurando o Fusca na região. “Eu tinha esperança de encontrar o carro, pois, naquele momento estava com pouca gasolina. Como, eu não tinha como sair do bar, fiquei na esperança que, pelo menos, a polícia encontrasse”, afirmou.

O carro de Felipe é um Fusca 1978, da cor Laranja, com a placa ACP-2544.

 

Colaboração/Arquivo Pessoal

 

No entanto, engana-se quem pensa que Felipe foi apenas mais uma vitima de um furto em Curitiba. Neste caso, quem perdeu um bem material foi uma geração familiar. “Esse fusca é o primeiro carro da minha mãe. Ela comprou quando tinha 19 anos. Ela comprou, ficou um tempo e logo passou o veículo para a minha vó”, mencionou.

O Fusca continha elementos que do contexto temporal da época que a mãe utilizava o carro. “Ele possui adesivos colados da época que minha irmã mais velha era apenas um bebê”, pontuou. Felipe que explica que a vó não utilizou o carro e deu de presente para o neto em um outro aniversário. O estudante explica que está complicado lidar com o fato, visto que, a vó faleceu há pouco tempo.

O desespero de Felipe passa pela questão de perder um bem material que tem uma identidade familiar, onde, são construídos toda a base estrutural de valores que uma pessoa pode levar para a vida. “Não é só a perda de um veículo. O veículo me faz lembrar dela, visto que, esta é a herança dela para mim. O carro é o que mais me faz lembrar dela”, finalizou.

Quem possuir alguma informação sobre o delito pode entrar com Delegacia Furtos e Roubos de Veículos da Polícia Civil do Paraná por meio do número: 3314-6400.



Fonte: Banda B