Jovem que morreu depois de festa com garotas em motel caiu em emboscada, diz polícia


A morte de Henrick Marcel Ribeiro Pinto, 24 anos, na manhã de domingo (28), no bairro Seminário, em Curitiba, pode ter acontecido após uma emboscada. Para a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga o caso, um dos jovens que estava na festa com Henrick dentro do motel contou onde ele estava a um grupo de inimigos. O crime aconteceu depois que Henrick e outros dois amigos deixaram um dos motéis na BR-277 e foram perseguidos por uma caminhonete. Eles perderam o controle do veículo após diversos disparos de arma de fogo na rua Major Heitor Guimarães. Os dois amigos da vítima fatal também foram atingidos, mas se recuperam em hospitais de Curitiba.

O delegado da DHPP, Thiago Nóbrega, disse à Banda B que o jovem sofreu uma emboscada. “A vítima foi convidada para ir a essa festa que aconteceu no motel, tinham cerca de 13 a 15 pessoas, entre homens e mulheres. Essa festa foi regada à droga e álcool. Inclusive, foi apreendido no carro diversas porções de entorpecentes como ecstasy e maconha. Um dos integrantes da festa avisou alguém de fora que Henrick estava no local, esse suspeito aguardou a saída para executar o plano”, detalhou.

 

Henrick Marcel recebeu homenagens de amigos por meio da rede social Facebook. Foto: Reprodução

 

As investigações apontam que há, pelo menos, quatro homens envolvidos na morte de Henrick. “Apesar de ser uma investigação inicial, já temos muitas informações revelantes. Temos imagens, não só do motel, mas também das ruas públicas ao redor. Temos suspeitos identificados e vamos trabalhar com o que temos. Aguardamos alguns ofícios de retorno e aguardamos para ter todos os elementos para imputar a autoria dos principais suspeitos e mandantes desse crime”, garantiu Nóbrega.

Motivação

Segundo o delegado da DHPP, Henrick estava sendo investigado por um crime recente no bairro Barreirinha. “Esse menino que morreu tinha antecedentes criminais, inclusive, estava respondendo em liberdade. Estava sendo investigado por outro crime, na Homicídios, também. Acreditamos que o homicídio dele tenha relação, sim, com o crime que ele estava sendo investigado”, detalhou à Banda B.

O crime pode ter relação direta com vingança entre facções que comandam o tráfico de drogas em algumas regiões de Curitiba. “Essa vingança é infelizmente e, mais uma vez, ligada ao tráfico de entorpecente. Existia uma rivalidade entre a vítima e algumas pessoas, que estava escancarada com ameaças recíprocas de uma facção com a outra. Provavelmente, aqueles que estavam do outro lado acabaram se vingando de algum crime que a vítima tinha praticado”, finalizou.

 

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Fonte: Banda B