A angústia da família da jovem Larissa Ferreira, de 20 anos, que morreu em setembro de 2021, após ter sido encontrada queimada e com uma facada no pescoço, em Campo Magro, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), continua após seis meses. Pois, além da perda da jovem, os familiares ainda buscam respostas para o crime. Larissa teria saído de casa para uma entrevista de emprego em Curitiba e nunca mais voltou.
Foto: Arquivo da família.
“Não temos mais nada sobre o caso da minha irmã. Depois de cinco meses a polícia foi ouvir um suspeito. O depoimento durou uns 6 minutos, depois de vários pedidos do Ministério Público. A gente pergunta para a polícia de Almirante Tamandaré e eles não passam informação”, reclama , à Banda B, o irmão de Larissa, Alexandre Ferreira da Costa.
Segundo ele, esse suspeito teria evitado conversar com familiares que foram ao local em que a jovem foi encontrada morta em Campo Magro.
“Esse suspeito deu fuga da gente no local em que fizeram essa barbaridade com a minha irmã. Ele fugia da gente”, contou o Alexandre
Quando o crime completou um mês, em outubro de 2021, Márcia Domingues Ferreira, mãe da jovem, disse em um vídeo que não conseguia mais dormir de tanto sofrimento.
“A gente está no desespero. Se alguém viu, se alguém tiver coração fale a verdade. Não precisa falar o nome da pessoa que fez isso com a Larissa”, desabafou a mãe.
Larissa foi encontrada ainda com vida, em um ponto de ônibus, do bairro Bom Pastor, em Campo Magro, no dia 12 de setembro na região metropolitana de Curitiba. A garota chegou a ser socorrida, mas morreu no dia seguinte.
A jovem tinha saído de sua casa no bairro Tanguá, em Almirante Tamandaré, também na RMC, para uma entrevista de emprego e não foi mais vista.
A Banda B procurou a Polícia Civil que investiga o caso. Segundo a nota, a PCPR segue investigando o caso, já foram ouvidas diversas testemunhas e o inquérito policial já tem 200 páginas. As diligências seguem sendo realizadas a fim de esclarecer o fato.
Fonte: Banda B
