As ações da Polícia Civil nas comunidades do Rio agora são monitoradas em tempo real pelo comando da secretaria. O novo espaço possui um videowall, com diversas telas que vão receber imagens enviadas pelos drones e helicópteros da Polícia Civil. Um equipamento será fundamental nesse acompanhamento: o Flir, uma câmera potente acoplada a helicóptero e adquirida por R$ 8 milhões. Ele consegue enviar imagens nítidas obtidas de uma distância de até quatro quilômetros.
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O investimento total no novo sistema é de cerca de R$ 10 milhões, incluindo a aquisição do Flir. A central funciona em uma sala do 13º andar da sede da Secretaria estadual de Polícia Civil e foi batizada de Gabinete de Comando de Operações Policiais (G-COP). Uma parceria com o Ministério Público do Trabalho (MPT) garantiu os recursos para a montagem da sala, que foi inaugurada nesta segunda-feira pelo governador Cláudio Castro e pelo secretário de Polícia Civil Allan Turnowski.
— A ideia é que o Gabinete de Comando de Operações Policiais possa reunir aqui a cúpula que esteja à frente das operações e monitorem em tempo real a ação da polícia e a consequência delas nas comunidades. Então a gente consegue guiar melhor os policiais em campo, perceber algum problema e, também, corrigir em tempo real trazendo mais segurança para os policiais e para a própria comunidade — explicou o secretário.
Turnowski acredita que o sistema vai ajudar a reduzir a letalidade nas operações policiais, à medida que estarão sendo monitoradas a distância. Ele acredita que, nesse aspecto, a tecnologia desempenha uma papel fundamental:
— A ideia é sempre que a polícia esteja tão forte que não haja confronto. Então, quanto mais equipamentos, mais tecnologia e força a polícia tiver, menos chance de enfrentamento e menos chance de qualquer tipo de ilegalidade.
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O secretário disse ainda que as imagens gravadas vão ser úteis e servir de provas em processos judiciais:
— Pode usar essas imagens gravadas para comprovar confronto, ação legítima da polícia e eventual reação (de bandidos) — disse, acrescentando que poderão ainda ser úteis para comprovar ou não denúncias de possíveis desvios de conduta dos policiais.
A ideia é também acompanhar da central, as postagens em redes sociais feitas por moradores das comunidades, durante as operações, abrindo uma espécie de canal de comunicação direta com a população.
Fonte: Fonte: Jornal Extra