Homem cria perfil fake nas redes sociais para atrair, estuprar e roubar vítima


Após criar um perfil falso em redes sociais, um homem atraiu uma jovem de 22 anos para um encontro que se transformou numa cilada. Ameaçada de morte, a vítima foi estuprada e roubada. O crime ocorrreu, na última quinta-feira (12), em Guapimirim, na Baixada Fluminense, seis dias após o suspeito Fabrício da Silva Santos, de 29, ter sido beneficiado por uma medida judicial e deixar a cadeia pela porta da frente, usando uma tornozeleira eletrônica.

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Nesta terça-feira, Fabrício foi novamente preso em operação conjunta que envolveu agentes da 67ª DP( Guapimirim) e do Destacamento de Policiamento Ostensivo de Guapimirim.
De acordo com o delegado Antônio Silvino, da 67ª DP, o suspeito teve a prisão temporária decretada em razão do estupro e do roubo no último dia 14.

Segundo investigações feitas pela Polícia Civil, a vítima saiu de casa, em um outro município da Baixada Fluminense, para encontrar a pessoa com quem havia conversado pelas redes sociais. Ao chegar ao local combinado, em Guapimirim, ela foi recebida pelo suspeito. De acordo com a polícia, ele usou uma fotografia e um nome falsos para atrair a mulher até o ponto combinado. Em seguida, Fabrício a teria abraçado e e feito ameaças de morte para que ela o acompanhasse até uma cachoeira. Lá, X. foi abusada sexualmente e ainda teve o um telefone celular roubado pelo suspeito.

Após ser abandonada pelo suspeito, a jovem foi à 67ª DP, onde registrou queixa e foi encaminhada, em seguida, para ser medicada em um hospital do município. Os policiais refizeram o trajeto feito por vítima e suspeito e, a partir de imagens de câmeras de segurança, conseguiram identificar Fabrício da Silva Santos.

Nesta terça-feira, Fabrício voltou a Guapimirim, onde pretendia visitar parentes. Ao perceber a chegada dos agentes, ele tentou fugir por um matagal, mas acabou sendo preso pelos policiais militares e civis. Segundo a polícia, o suspeito já possui outras anotações criminais por crimes de estupro e roubo.

De acordo com o delegado Antônio Silvino, os policiais trabalham com hipótese de que Fabrício esteja envolvido em outros crimes sexuais ocorridos no município, em que vítimas também foram atraídas pela internet com o uso de perfil fakes.



Fonte: Fonte: Jornal Extra