Desaparecida desde o último dia 25, quando saiu de casa, no Bairro do Riachuelo, na Zona Norte, para ter uma filha em uma maternidade do município do Rio, Luana Nascimento Lemos, de 28 anos, já havia feito um chá de revelação para comemorar o futuro nascimento da criança. Segundo Cláudia Vasconcelos, mãe da grávida, a comemoração aconteceu num espaço alugado em um clube. Na ocasião, Luana contou estar esperando um bebê do sexo feminino.
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Cláudia conta que sua filha estava feliz e que já havia feito até um enxoval da criança. No entanto, ela disse que não ter acompanhado Luana em exames gestacionais.
— Tudo o que sei é que minha filha está desaparecida desde o dia 25. Não temos nenhuma notícia dela. Ela estava muito feliz. Tinha feito o enxoval completo da criança. Houve até um chá revelação. Alugamos um espaço num clube e ela fez a comemoração. Contou que ela teria uma menina. Não cheguei a ir ao médico com ela. Minha filha contava que os exames estavam com uma pessoa conhecida do pai da criança, mas nunca nos mostrou nada — disse Cláudia.
A Polícia Civil está investigando o desaparecimento da dona de casa Luana Nascimento Lemos. Grávida do primeiro filho, ela foi vista pela última vez quando saiu de casa para encontrar uma tia que iria acompanhá-la até uma maternidade do município do Rio. No local, seria realizado o suposto parto, onde Luana teria a filha.
Imagens de câmeras de segurança mostram a gestante saindo de casa, mas ela nunca chegou até a maternidade. A tia da jovem também não encontrou Luana em casa. A família dela procurou a polícia e o caso está sendo investigado pela Delegacia de Polícia de Descoberta de Paradeiro (DDPA).
Segundo a delegada Elen Souto, da DDPA, primeiras informações obtidas na investigação revelam que Luana não chegou a dar entrada na maternidade onde teria mencionado que estava indo.
No estabelecimento hospitalar, segundo a polícia, também não havia nenhuma cirurgia marcada em nome de Luana. Ela também nunca chegou a se consultar no local.
Nesta quarta-feira, quatro pessoas prestaram depoimento na DDPA. Entre os ouvidos pelos agentes, estão um homem que seria o pai da criança. Ele não mora com Luana. Na saída da delegacia, o rapaz preferiu não falar com jornalistas.
Nesta quinta-feira, os policiais da DDPA vão percorrer mais estabelecimentos hospitalares para saber se Luana procurou atendimento médico ou submeteu a um parto em alguma maternidade.
A Polícia Civil divulgou um cartaz pedindo informações que possam ajudar a descobrir o paradeiro da gestante. Quem souber de algo pode ligar para o Disque-Denúncia ( 2253-1177). Não é necessário se identificar.
Fonte: Fonte: Jornal Extra