“Foi cilada”, diz irmã de motorista desaparecido há 78 dias em Curitiba


A família de Roberto Ribeiro da Silveira segue sem respostas sobre o desaparecimento do motorista, que completou 78 dias nesta terça-feira (14). A angústia diante da situação foi relembrada à Banda B por Clementina da Silveira, irmã do autônomo, em entrevista. Ela acredita que o familiar caiu em uma cilada.

“Chamaram ele para fazer um frete e fizeram alguma coisa. Isto porque ele foi fazer o frete e chegou no local onde começaria o serviço. Ninguém some assim. Não tem um crime perfeito dessa forma”, iniciou.

Roberto Ribeiro da Silveira.
Foto: Arquivo da família.

Silveira foi visto pela última vez no dia 29 de setembro. Familiares fizeram um boletim de ocorrência (BO) e apontaram que o motorista foi realizar um frete com uma caminhonete S10 branca de placa AST-5H63 no bairro Cidade Industrial (CIC), com destino a Joinville, em Santa Catarina.

Após o desaparecimento, a polícia encontrou o veículo na zona rural de Mandirituba, cidade da Região Metropolitana de Curitiba (RMC). À época, a Polícia Civil (PC) não deu muitos detalhes sobre o caso.

Protesto da família

No sábado, 16 de outubro, 17 dias após o paradeiro de Silveira, os familiares realizaram um protesto pacífico no bairro Sítio Cercado para não deixar o caso ‘cair no esquecimento’. Desde então, os pedidos por respostas são feitos junto aos investigadores do caso.

“É horrível. Nós temos duas advogadas nossas, que são da família. Na semana passada elas foram à delegacia e receberam a informação de que ‘estão trabalhando’”, sinalizou se referindo à polícia. “Eles falaram que é um caso muito difícil, mas que estão trabalhando e estão muito próximos [de uma resposta]”, revelou.

Mais respostas sobre o caso

Ela ainda disse que os pedidos por novidades sobre as investigações são feitos semanalmente à polícia.

Clementina disse que os investigadores já possuem muitas informações sobre o caso.

“No momento, a polícia só fala que está trabalhando, que está quase lá e tal, mas sem respostas […]. Por enquanto, não há nenhuma novidade concreta para nós […]. A polícia sabe onde, sabe como, mas até agora nada. A polícia tem muita informação, só que falta algo concreto”, finalizou à reportagem.

Investigações da Polícia Civil

A PCPR segue investigando o caso e realizando diligências para localizar a vítima. Qualquer informação sobre o caso pode ser repassada aos policiais de forma anônima pelos telefones 197 da PCPR, 181 Disque Denúncia ou pelo 0800-643-1121, diretamente à equipe de investigação.



Fonte: Banda B