O ex-marido de Ana Paula Campetrini, Wagner Cardeal Oganauskas, preso preventivamente pelo assassinato dela, no dia 24 de junho, em Curitiba, tentou “planta” drogas no carro da vítima, na tentativa de incriminá-la, dias antes do homicídio, segundo a Polícia Civil. Essas informações constam no inquérito que foi concluído no último sábado (3). Oganauskas e Marco Antonio Ramon, suspeito de ser atirador, foram indiciados por homicídio. Além disso, o ex-marido foi também indiciado pelo crime feminicídio.

Delegada Tathiana Guzzella, em entrevista coletiva. Foto: Djalma Malaquias/ Banda B

No inquérito incluímos o fato de suspeito de ser mandante (Wagner) ter tentado plantar drogas no veículo da vítima que servia para fazer serviço de Uber. Isso mostra que ele não tem zelo pelas leis”, explicou a delegada Tathiana Guzzella, em entrevista coletiva.

Além dessa tentativa de incriminar a vítima, o inquérito também apresentou que no celular do suspeito de ser o atirador que matou Ana, Marcos Antonio Ramon, a polícia encontrou um dossiê com informações do dia a dia da vitima, mãe de três filhos com Oganauskas. Os dois estão presos temporariamente, mas a polícia já solicitou à Justiça para que os dois tenham sigam presos, pois ficou demonstrado que os suspeitos de conhecimento de leis e podem atrapalhar o processo. Oganauskas é advogado.

Leia mais sobre o caso Ana Paula

Outro lado

A defesa de Wagner ainda não se manifestou sobre esta afirmação da polícia de que ele teria tentado ‘plantar’ drogas no caso de Ana Paula. O espaço está aberto.

Anteriormente, a defesa, que também representa marcos, disse que os dois suspeitos são inocentes.