Desde a morte de Henry Borel Medeiros, de 4 anos, na madrugada de 8 de março de 2021, o processo que tem como réus a mãe do menino, Monique Medeiros da Costa e Silva, e o então padrasto, Jairo Souza Santos Júnior, o Jairinho. Os dois serão levados a júri popular, ainda sem data marcada, em mais uma etapa do julgamento. Desde que foram presos, um mês após a morte de Henry, houve idas e vindas. Com tantas mudanças, saiba como está a situação dos dois atualmente.
Como está Jairinho
- Segue preso preventivamente no Presídio Pedrolino Werling de Oliveira, conhecido como Bangu 8
- Será julgado por homicídio e torturas
- Foi absolvido por fraude processual
- O pedido de habeas corpus mais recente foi negado pelo Tribunal de Justiça do Rio no início deste mês
- Estudou, entre 21 de julho e 16 de setembro de 2022, em um curso de qualificação profissional, na modalidade de ensino à distância, sobre Teologia
- De 17 de setembro a 25 de novembro do ano passado, o médico participou de 240 horas de aulas de Legislação no Direito, também à distância
- Desde 26 de julho de 2022, Jairo tem atuado como auxiliar de serviços gerais em Bangu 8
- O ex-vereador também tem lido livros, como “Todos contra um”, do historiador e professor Leandro Karnal
- Um procedimento tramita no Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) para avaliar a cassação definitiva do registro
- No momento, Jairo tem o registro de médico em interdição cautelar, em que temporariamente ele não pode exercer a medicina
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Como está Monique
- Responde ao processo em liberdade desde agosto de 2022, após decisão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ)
- Antes, ela estava em prisão preventiva no Complexo de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do Rio
- Será julgada por homicídio e coação no curso do processo
- Foi absolvida das acusações de torturas contra o menino, falsidade ideológica e fraude processual
- Hoje, não faz uso da tornozeleira eletrônica, ao contrário da determinação da primeira vez em que deixou a prisão
- A primeira vez em que Monique deixou a cadeia foi em 5 de abril do ano passado. Ela ficou quase três meses fora, voltando para a cadeia em 29 de abril do mesmo ano.
- Formada em Pedagogia, foi trabalhar no setor administrativo do almoxarifado da Secretaria municipal de Educação do Rio em janeiro deste ano
- Após uma recepção negativa por parte dos servidores da pasta, tentou uma licença de 60 dias, ainda em janeiro, mas o pedido de afastamento foi negado
- Segue afastada do cargo após “erro não intencional” na assinatura da folha de ponto da secretaria
Fonte: Fonte: Jornal Extra