Delegado acusado de matar a tiros esposa e enteada vai a júri popular


A Justiça determinou nesta quinta-feira (8) que o delegado Erik Wermelinger Busetti, acusado de matar a esposa e a enteada, de 16 anos, vá a júri popular. O caso aconteceu no dia 4 de março na casa das vítimas, no bairro Atuba, em Curitiba. A informação é do portal G1.

Busetti está preso no Complexo Médico-Penal em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, e não terá o direito de aguardar o julgamento em liberdade ou recorrer da decisão. A determinação é da juíza Mychelle Pacheco Cintra Stadler, da 1ª Vara Privativa do Tribunal do Júri do Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba.

Busetti e Maritza (Reprodução)

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) denunciou, no dia 20 de março, o delegado por duplo feminicídio. Para o MP-PR, ele agiu com motivo torpe, dificuldade de defesa pela vítima e praticado no âmbito doméstico e familiar.

Busetti foi preso em flagrante após assumir o crime. Mãe e filha foram encontradas abraçadas ao lado do sofá. O acusado e a esposa estavam em processo de divórcio.

O crime

O delegado Busetti matou a esposa, a escrivã de polícia Maritza Guimarães de Souza, de 41 anos, e a filha dela, uma adolescente de 16, Ana Carolina Souza. O crime aconteceu na noite do dia 4 de março, no condomínio de sobrados em que a família morava no bairro Atuba, em Curitiba.

Segundo a delegada Camila Cecconello, analisando as imagens da casa da família é possível ver que o casal discutiu por cerca de três horas antes dos tiros e que Maritza fez as malas para ir embora de casa naquela noite. Só voltou porque ouviu gritos da filha Ana, que havia sido agredida por Erick.

A delegada relata que neste momento ouviu treze tiros. Maritza foi atingida por sete disparos na sequência e Ana por seis. Elas morreram na hora.



Fonte: Banda B