Defesa diz que dinheiro encontrado em meia pertence a investigador


A defesa do investigador de polícia, suspeito de corrupção, afirmou nota, enviada à Banda B, que os R$ 26 mil em dinheiro encontrados por uma mulher dentro uma meia no quintal, enquanto ela fazia a limpeza do local, pertence ao policial investigado. O caso aconteceu no bairro Boqueirão, em Curitiba, na última quinta-feira (8), em uma casa vizinha a do suspeito. De acordo com informações da polícia, vizinha teria sofrido ameaças por parte do suspeito de corrupção.

A nota diz “que o dinheiro apreendido é de propriedade do investigado e tem comprovação lícita da origem, já tendo inclusive sido solicitada a devolução, acompanhada a solicitação de documentos bancários comprovando a posse regular do montante“. Além disso, a defesa aguarda a conclusão da investigação do caso.

Dinheiro na meia

Na quinta-feira (8), a vizinha dos fundos de um policial investigado por suspeita corrupção encontrou dinheiro dentro uma meia e em elástico no quintal de casa enquanto fazia a limpeza do local, no bairro Boqueirão.

Os policiais militares foram até o local para verificar a situação. De acordo com os boletins de ocorrência, a situação chegou ao conhecimento da polícia depois de uma suposta ameaça recebida pela vizinha do policial. Durante a manhã, ela encontrou uma quantia em dinheiro dentro de uma meia e, logo depois, outro maço de notas em um elástico.

No mesmo dia, o próprio investigador suspeito teria ido a casa da vizinha relatando que tinha jogado dinheiro no quintal dela. Pelo boletim, a mulher devolveu o dinheiro ao vizinho. O segundo maço de notas foi entregue à mulher do policial.

Além dele, outro policial também é investigado pelos supostos crimes praticados em 2019 envolvendo o trabalho feito pela delegacia em postos de combustíveis.

Investigador foi alvo de operação do Gaeco no mesmo dia

No mesmo dia, a residência do policial e outros nove endereços foram alvo de busca e apreensão no âmbito do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

A operação investiga supostos crimes de corrupção ativa e passiva praticado por policiais lotados na Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente de Curitiba que envolveria uma rede de postos de combustíveis.

A defesa do suspeito também se pronunciou em relação à operação do Gaeco: “Ademais, no que tange a busca e apreensão feita pelo Gaeco, foi feita somente com base em denúncias sem quaisquer bases”, diz a nota.

O cumprimento dos mandados de busca e apreensão foram expedidos pela 4ª Vara Criminal de Curitiba e cumpridos na delegacia, nas casas dos investigados e em cinco postos de combustíveis. Eles não foram presos.





Fonte: Banda B