Contra suicídio, dia mundial de prevenção tem ações de orientação e lançamento de e-book


Nesta sexta-feira é o Dia Mundial da Prevenção contra o Suicídio e, para lembrar a data, policiais civis do Paraná participaram de palestras com psicólogas sobre o tema pela manhã na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Um ato em frente ao local, em referência ao Setembro Amarelo, marcou a data. (Assista ao vídeo no final)

Ação da Polícia Civil no Centro de Curitiba no Dia de Prevenção ao Suicídio.
Foto: Reprodução.

Alguns policiais estenderam uma faixa amarela com os dizeres ‘Mês de Prevenção ao Suicídio’ e ‘Sua Vida Importa!’.

As palestras tiveram como objetivo auxiliar os policiais civis a detectarem colegas da própria instituição que estejam com alguma dificuldade, assim como conseguir orientar a população quanto à prevenção do suicídio.

“Temos índices altos de suicídio em Curitiba. Em alguns meses, o índice de suicídio é maior ainda do que o índice de homicídios na nossa cidade. A gente vê esse ano um considerável aumento nesses índices e é importante, etnão, que a gente fale sobre o tema”

afirma a delegada Camila Cecconello, da DHPP.

A ideia é que os policiais possam também orientar a população a perceber sinais de perigo em seus familiares, filhos, pais e amigos, destaca Camila.

A delegada avalia que ações como estas palestras são extremamente importantes, para entender que muitas vezes a pessoa que comete o ato de suicídio está passando por uma depressão, por algum problema grave ou considera que está em um sofrimento muito intenso.

“É um importante alerta para que familiares não minimizem o que dói nessa pessoa e sim tente conversar, preceber sinais de alerta, se aproximar e também encaminhar para uma avaliação e ajuda psicológica, para a gente tentar reduzir esses índices e combater esse ato tão triste.”

E-book

Uma cartilha foi lançada durante a ação da Polícia Civil nesta Dia de Prevenção contra o Suicídio. Ela indica sinais de alerta para ajudara identificar possíveis casos que possam levar uma pessoa a cometer o ato. O objetivo é formar uma rede de apoio, explica a delegada-chefe de Recursos Humanos da Delegacia de Polícia Civil, Danielle Seriguelli.

Desde o início da pandemia, muitos casos de tristeza e depressão são verificados.

“São muitas alterações de humor, comportamento. Como está tudo muito potencializado em razão da pandemia, criamos a cartilha, para que o colega ou o chefe do policial possa detectar sinais de que algo não está bem. Ela também serve para o policial detectar na própria família.”

A cartilha também está disponível para a população em geral. Baixe aqui o e-book.

Vídeo





Fonte: Banda B