Comissão da Alerj pede que sobrevivente de ação da PM no Chapadão seja incluída em programa de proteção à testemunha


A Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) pediu que Camilly da Silva Apolinário, de 18 anos, seja incluída em programa de proteção a testemunhas do Governo do Estado. A jovem estava com o namorado, Samuel do Bonfim Vicente, de 17 anos, e com o padrasto do rapaz, Willian Vasconcellos da Silva, quando os dois foram mortos em uma ação da Polícia Militar no Complexo do Chapadão, em Anchieta, na Zona Norte do Rio, no último sábado. Na manhã desta quarta-feira, a jovem, em uma cadeira de rodas, foi acompanhada pela mãe e pela irmã para conversar com a deputada estadual Dani Moura (PSOL).

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Camilly relatou à Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ) e ao Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública o que aconteceu no último sábado. Durante patrulhamento da equipe do 41ºBPM (Irajá) no Complexo do Chapadão, os agentes atiraram nos três, que estavam em uma moto. William e Samuel estavam indo em direção a um hospital para socorrer Camilly, que havia passado mal após comer um cachorro-quente em uma festa.

William e Samuel foram mortos durante ação da PM no Chapadão
William e Samuel foram mortos durante ação da PM no Chapadão Foto: Foto Reprodução / Agência O Globo

Sônia Bonfim Vicente, mãe de Samuel e esposa de William, também está na Alerj nesta manhã para falar sobre o caso.

Segundo a PM, os policiais atiraram na direção dos três após verem uma pessoa armada. Versão contestada pela família e pela vítima.



Fonte: Fonte: Jornal Extra