Cinco são presos tentando comprar carros com documentos de outras pessoas


A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu cinco suspeitos de integrar uma associação criminosa envolvida na falsificação e utilização de documentos de terceiros para adquirir bens de alto valor. O flagrante aconteceu na sexta-feira (3), em Campina Grande do Sul, município da Região Metropolitana de Curitiba (RMC).

 

Foto: PC/Divulgação

O grupo criminoso estaria utilizando documentos de uma vítima da capital paranaense para tentar comprar veículos em lojas de carros de Curitiba e Campina Grande do Sul.

Uma das pessoas presas passava-se pela vítima. Ou seja, fingia ser a pessoa que constava na documentação. Outros dois auxiliavam nas negociações com as lojas de veículos. Um casal dava apoio remoto na ação criminosa.

De acordo com as investigações, somente na última semana o bando teria tentando comprar carros utilizando documentos fraudados em quatro financeiras diferentes.

Os indivíduos foram autuados por uso de documento falso, estelionato tentado e associação criminosa. Todos permanecem detidos.

Para a Banda B, o delegado Guilherme Dias, da Estelionatos, falou sobre a importância dos registros oficiais de vítimas. “Isso é corriqueiro, temos muitas investigações sobre isso. Essa operação é um desdobramento, nossa especializada tem um núcleo de inteligência que consegue compilar todas as informações de utilização de dados, o que reforça a importância das vítimas procurarem a delegacia quando foram vítima de golpes”, descreveu o delegado.

Desdobramentos

A polícia chegou aos suspeitos, após a prisão de um indivíduo, de 50 anos, ligado a eles. O homem mantinha um cartório virtual clandestino em seu computador.

O indivíduo utilizava a ferramenta para falsificar diversos documentos, desde Carteira Nacional de Habilitação até as mais variadas certidões, bem como diplomas acadêmicos, a fim de disponibilizá-los para aplicação de golpes e fraudes.

A prisão do homem aconteceu no dia 18 de junho, no bairro Santa Felicidade, em Curitiba, após três meses de investigação.



Fonte: Banda B