Cansados de esperar, trabalhadores vendem processos trabalhistas

Prevista no Código Civil, a prática é uma alternativa para trabalhadores que esperam há anos pelo dinheiro da indenização em uma ação trabalhista

Quem já não ouviu histórias de trabalhadores que processaram empresas e demoraram anos para receber os valores de uma sentença favorável no Judiciário? Dados oficiais mostram que no Brasil há mais de 9,5 milhões de processos trabalhistas ativos, que passam de R$ 938 bilhões pedidos em ações indenizatórias.

A tramitação do processo dura em média cinco anos. Mas, mesmo após uma sentença favorável em segunda instância, estima-se que seja necessário esperar até três anos para receber o valor determinado em tribunal. O que muita gente não sabe é que existe uma alternativa para que trabalhadores antecipem os valores de uma ação e assim possam atender às necessidades geradas ao longo de uma disputa trabalhista: a venda de processos trabalhistas, a chamada cessão de crédito judicial, prevista no artigo 286 do Código Civil.

Trata-se de uma alternativa para quem tem processos trabalhistas em andamento e precisa antecipar o recebimento desse valor. A procura dos brasileiros por este serviço vem crescendo. “Muitas pessoas estão com dificuldade para pagar suas contas e até mesmo sobreviver por não conseguirem arcar com itens básicos como alimentação e moradia. Antecipar os valores das ações trabalhistas é uma maneira de ajudá-las”, afirma Herbert Camilo, CEO da Anttecipe. com, empresa que atua no ramo de antecipação do crédito judicial.

Como funciona

A empresa compra os créditos judiciais das pessoas que estão processando, na Justiça do Trabalho, empresas financeiramente sólidas, de médio e grande porte. A ação precisa ter sentença ganha em segunda instância e cada caso é analisado pela Anttecipe.com, que pode pagar até 80% do valor líquido que o reclamante tem direito no processo, em até 24h após a assinatura do contrato. A negociação da venda do processo trabalhista é 100% online.

Além da demora, muitos brasileiros nestas condições enfrentam outros entraves que podem surgir após anos de disputa judicial, como a falência das empresas processadas, por exemplo, o que impediria o trabalhador de receber seu dinheiro. Ao vender sua ação trabalhista, ele recebe o valor da negociação e fica isento desse risco.

Quem já aderiu a esta opção tem usado o dinheiro para quitar dívidas, cuidar da saúde e até para investir no próprio negócio, por exemplo. “É uma opção de liquidez para o brasileiro que não quer ou não pode esperar. É gratificante receber os depoimentos de pessoas que receberam seu dinheiro de maneira antecipada e puderam quitar suas dívidas e realizar seus sonhos”, diz Denys Paulon, sócio fundador e diretor financeiro e relacionamento com investidor da Anttecipe.

Ação trabalhista como garantia de empréstimo

As pessoas que têm processos trabalhistas ativos e estiverem precisando de dinheiro também podem recorrer à Anttecipe.com, que concede o empréstimo pessoal usando a ação trabalhista como garantia para a operação. É uma novidade que ajuda quem não tem bens, como veículos ou imóveis, para oferecer como garantia.

A modalidade é nova no Brasil e foi criada pela Anttecipe.com, que identificou a demanda pelo novo serviço. “Diante das dificuldades econômicas vividas pelas famílias, essa é uma alternativa que pode aliviar a situação de quem precisa pagar dívidas ou até mesmo precisa de recursos para investir em algum negócio. A operação é ágil e em até 24 horas após a assinatura do contrato o dinheiro já fica disponível na conta do cliente”, explica Herbert Camilo, CEO da Anttecipe. com.

Herbert e Denys da Anttecipe. com

Sobre a Anttecipe. com

Anttecipe.com é uma empresa que compra processos trabalhistas (crédito judicial), precatórios e concede empréstimo com processo trabalhista como garantia. É formada por profissionais que atuam há mais de 20 anos no mercado e reúnem expertise nas áreas financeira, operacional, jurídica, customer experience, e-commerce e marketing. A empresa já atendeu mais de 3.000 clientes e negociou mais de R$110 milhões em créditos judiciais.