O atentado ao empresário Guilherme Grabarski, de 24 anos, alvo de mais de 10 tiros na noite desta terça-feira (6), pode estar relacionado a profissão dele. A vítima trabalha com compra e venda de criptomoedas, moedas virtuais utilizadas para a realização de pagamentos em transações comerciais. A hipótese foi apontada pela polícia, que investiga a tentativa de homicídio. O empresário está internado em estado gravíssimo no Hospital Evangélico Mackenzie.

Local do atentado no campo Comprido – Foto Banda B

 

“Guilherme trabalhava com criptomoedas, não tem passagem pela polícia, mas não podemos confirmar porque isso aconteceu.  Não temos muitas informações ainda, mas o atentado pode ter  relação com o trabalho dele”, disse o  delegado que investiga o caso, Thiago Nóbrega, em entrevista à Banda B. A polícia descarta a possibilidade de tentativa de roubo.

Foto: Colaboração

O crime

De acordo com testemunhas, que passavam pela rua Pedro Viriato Parigot de Souza, um carro Toyota Etios iniciou ali os disparos contra o Audi A4 do empresário, próximo ao terminal do Campo Comprido. O motorista tentou fugir, mas os atiradores perseguiram o veículo e, próximo da esquina com a rua João Falarz, dispararam mais de 10 vezes contra a vítima. Um dos tiros acertou a cabeça dele.

Carro utilizado no atentado – Foto Banda B

Guilherme foi socorrido com vida.  Ele foi encaminhado ao Hospital Evangélico Mackenzie e passou por uma cirurgia durante a madrugada, informou a assessoria do hospital. 

Os suspeitos fugiram a pé após entrarem com o carro em uma rua sem saída. O carro utilizado no crime foi apreendido. O veículo havia sido roubado e tinha as as placas clonadas. Ainda não há informações sobre os autores, que fugiram.