Arquiteta envolvida em ‘barraco’ no Leblon se cala em delegacia


A arquiteta Aline Cristina Araújo Silva, de 37 anos, preferiu só prestar em juízo declarações sobre a acusação de que teria difamado o engenheiro de produção Wilton Vacari Filho, de 31. Agora, o caso será enviado pela delegada Natacha Alves de Oliveira, titular da 14ª DP (Leblon), ao IV Juizado Especial Criminal do bairro, onde o processo irá tramitar.

De acordo com o depoimento prestado pelo engenheiro, ele voltava de um passeio em uma lancha, na sexta-feira, 25 de setembro, com Priscilla Dornelles e Scheila Gmach, que estavam de biquini dentro de seu carro conversível. Eles passaram pela Rua Dias Ferreira, por volta de 20h, onde Aline estava com parentes e amigos na mesa do restaurante Togu.

Enquanto dançavam e se beijavam, Aline teria ficado incomodada e arremessado garrafas d’água para “apagar o fogo” do trio. Scheila então desceu do carro e agrediu a arquiteta. O namorado dela ainda lhe arrancou a parte de cima do biquíni. Vídeos que mostram a confusão viralizaram nas redes sociais.

Scheila, que recebeu uma garrafá d'água nas costas enquanto desfilava de biquíni com amigos em um conversível na Rua Dias Ferreira, revidou o ataque com socos
Scheila, que recebeu uma garrafá d’água nas costas enquanto desfilava de biquíni com amigos em um conversível na Rua Dias Ferreira, revidou o ataque com socos Foto: Reprodução

Em um vídeo no Instagram, a arquiteta afirmou que eles protagonizavam cenas de “atentado ao pudor”. “Nós vivemos em uma sociedade e temos que ter respeito pelo outro”, disse ela, que completou: “Os três estavam fazendo preliminares, parecendo um filme pornô bem ali na nossa frente, de camarote”, narrou, afirmando ainda que o fato estava sendo repudiado com xingamentos por “toda a rua”.

Na delegacia, Wilton negou que tenha trocado “carícias e carinhos” com as moças, mas chegou a beijá-las no carro, de forma rápida, justamente por estar dirigindo. Ele ressaltou que não teve qualquer comportamento que pudesse “atentar contra as pessoas que visualizavam a cena”.

Advogado do engenheiro, Renan Pacheco Canto disse ao EXTRA que seu cliente noticiou todas as “ofensas públicas proferidas contra sua honra e imagem”.

— A arquiteta fez diversas insinuações, dizendo inclusive que as meninas eram garotas de programa e estavam drogadas. Nós formalizamos o registro porque a honra dele foi publicamente abalada em redes sociais. E isso deve ser reestabelecido, com medidas cíveis e criminais — explicou o advogado.



Fonte: Fonte: Jornal Extra