Kalani Robles, surfista de 16 anos, de Ubatuba, foi vice na Sub-16 e 3º da Sub-18
A equipe de São Paulo, cm surfistas de Ubatuba, Praia Grande e Guarujá, conquistou a etapa do CBSurf de Base 2025 disputada em Porto de Galinhas(PE). Nas disputas individuais, São Paulo foi campeão nas categorias Sub-12 Feminina, com Maria Clara Chuquer, de Guarujá; na Sub-14 masculina, com Vini Palma, da Praia Grande; e, na Sub-16 Feminina, com Carol Bastides, de Praia Grande.
O surfista de Ubatuba, Kalani Robles (Foto), de 16 anos, também fez bonito no fim de semana. Kalani, de 16 anos, foi vice-campeão Sub-16 da etapa do CBSurf de Base 2025 encerrada no domingo, 11, na Praia do Borete, em Porto de Galinhas (PE). O surfista de Ubatuba disputou a final contra Gabriel(SC), Demetrio(SC) e Vilar(PB). Ele liderou a bateria desde o início, mas acabou sendo ultrapassado quando faltavam dois minutos para o término da bateria.
O campeão da categoria foi o catarinense Yuri Gabriel com 14,50. Robles ficou em segundo, com nota 11,50. Em terceiro, ficou Vilar(PB) com 10,47; e, em quarto, Demetrio (SC), com nota 6,40. Além do vice na categoria Sub-16, ficou em terceiro lugar na Sub-18, conquistando vaga para o mundial júnior ISA Games.
Foram 9 dias de evento, 241 baterias realizadas e 5.607 ondas surfadas, em um campeonato que aplicou pela primeira vez o formato técnico inspirado no Mundial Júnior da ISA — com chaves principais e repescagens, estimulando o desenvolvimento técnico dos atletas e preparando-os para as exigências internacionais.
“Isso é muito especial! No ano passado, sentamos para pensar num projeto inspirado no formato da ISA. Afinal, o sonho de todos esses atletas aqui é justamente participar do Mundial. Pela primeira vez, fizemos um evento com esse formato. Foi difícil, mas muito especial. Criamos uma verdadeira cidade do surf aqui. Todo mundo tá feliz e elogiando muito. É uma estrutura que muitos nunca tinham visto.”, comentou Geraldo Cavalcanti, diretor executivo da CBSurf.
O evento também registrou marcas expressivas, como os maiores somatórios do campeonato: Arthur Vilar (PB), com 17.17 pontos no masculino, e Julia Stefani (SP), com 13.17 no feminino. As maiores notas individuais foram de Arthur Vilar, cravando um 10, e Julia Stefani, atingindo 8.00, números que traduzem o nível de performance visto ao longo da semana. O diretor de prova Raoni Monteiro exaltou a técnica e a superação dos jovens:
“Foi um campeonato incrível. Mesmo com dois dias difíceis de vento, a molecada se superou. É muito legal ver a galera mostrando surf de verdade nessas condições. A maioria é bem nova, e mesmo assim mostrou superação e técnica. Foi um campeonato longo, mas com altas ondas e finais de altíssimo nível. A entrega foi feita da melhor forma possível.”
Com representantes de 15 estados, o evento teve disputas de alto nível técnico e grandes atuações ao longo da semana. Foram disputadas 233 baterias disputadas ao longo de oito dias de competição. A competição seguiu o novo formato de etapa única com sistema de repescagem, inspirado no Mundial Júnior da ISA.
SÃO PAULO É CAMPEÃO NACIONAL POR EQUIPES E AMPLIA HEGEMONIA COM 18º TÍTULO
Um dos diferenciais mais especiais do CBSurf Surf de Base é a disputa por equipes, com os atletas representando seus estados com orgulho e espírito coletivo. Além da busca pelo título individual, cada ponto somado conta para o ranking estadual, o que torna cada bateria uma verdadeira batalha coletiva. As torcidas estaduais vibraram intensamente ao longo dos nove dias, com gritos, bandeiras e união entre atletas e técnicos — um reflexo claro da força do esporte de base no Brasil.
Com uma campanha consistente, São Paulo conquistou seu 18º título nacional por equipes, sendo o sétimo consecutivo sob o comando do técnico Marcio Fagnani “Cebola”. A equipe paulista mostrou novamente por que é referência, somando pontos em diversas categorias e com atletas chegando às finais em todas as divisões.
“Todo ano é uma batalha. Muita gente fala: ‘Ah, São Paulo já ganhou’… mas nunca tem nada ganho. A gente trabalha muito. Cada evento é uma história diferente. Lidamos com a natureza, que é imprevisível, e com atletas que já passaram por verdadeiras peneiras até chegar aqui. Dou minha vida por esses atletas. Tudo é conquistado dentro d’água: com garra, com surf e com muita determinação”, declarou Marcio Cebola, técnico da equipe paulista.
Ranking final por equipes – CBSurf Surf de Base 2025
🏆1º – São Paulo: 10.141 pts
2º – Rio de Janeiro: 8.338 pts
3º – Paraíba: 7.708 pts
4º – Santa Catarina: 7.671 pts
5º – Ceará: 6.814 pts
6º – Rio Grande do Sul: 6.526 pts
7º – Sergipe: 6.192 pts
8º – Rio Grande do Norte: 6.035 pts
9º – Paraná: 5.984 pts
10º – Pernambuco: 5.725 pts
11º – Espírito Santo: 5.703 pts
12º – Maranhão: 5.663 pts
13º – Bahia: 4.826 pts
14º – Alagoas: 3.810 pts
15º – Pará: 3.338 pts
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