Reconstrução da Ucrânia exigirá o equivalente a R$ 2,8 trilhões, diz ONU, Banco Mundial e Comissão Europeia




Segundo estudo, 13% das casas do país foram danificadas ou destruídas, o que afetou mais de 2,5 milhões de lares. Idoso amarra lenha em sua bicicleta em frente a um prédio danificado por ataques militares russos, em meio à ofensiva da Rússia contra a Ucrânia, em Pokrovsk, na região de Donetsk, na Ucrânia.
REUTERS/Anton Shynkarenko
A Ucrânia precisará de mais de US$ 500 bilhões, o equivalente a R$ 2,8 trilhões, para reparar os danos causados pela invasão russa, segundo uma avaliação feita em conjunto pelo Banco Mundial, pela Comissão Europeia e pelas ONU.
“O custo total da reconstrução e recuperação na Ucrânia chega a US$ 524 bilhões na próxima década, aproximadamente 2,8 vezes o PIB nominal estimado da Ucrânia para 2024”, informa o comunicado divulgado nesta terça-feira (25).
O estudo cobriu a destruição que ocorreu entre o início da invasão russa em fevereiro de 2022 e dezembro de 2024. Segundo ele, 13% das casas do país foram danificadas ou destruídas, o que afetou mais de 2,5 milhões de lares; 75% dos danos ocorreram nas áreas de fronteira no leste, norte e sul do país.
Até agora, o programa de recuperação da Ucrânia se concentrou no reparo da infraestrutura de energia e de residências, enquanto a Rússia continua atacando a rede elétrica do país, devastada pela guerra, deixando regularmente centenas de milhares de pessoas em apagões temporários.
Nesta segunda-feira (24), quando a guerra em território ucraniano completou três anos, líderes europeus e o primeiro-ministro do Canadá foram a Kiev para demonstrar seu apoio ao presidente Volodymyr Zelensky.
Em Washington, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu o francês Emmanuel Macron para falar, entre outros assuntos, sobre o acordo de paz que está buscando entre a Ucrânia e a Rússia.
LEIA TAMBÉM:
Rússia desmente Trump e diz ser contra forças europeias de paz na Ucrânia
Zelensky diz estar disposto a deixar o cargo em troca de fim da guerra e de entrada da Ucrânia na Otan



G1 Mundo