Primeira escritora brasileira é convidada a lecionar no programa Martin Luther King, no MIT



A escritora brasileira Djamila Ribeiro é a primeira a lecionar no programa Martin Luther King, no MIT, nos EUA. Ela comemorou o convite. - Foto: @djamilaribeiro

Defensora da igualdade racial como fator fundamental para a democracia, Djamila Ribeiro, de 44 anos, terá um lugar de destaque nos EUA. A escritora brasileira é a primeira do país a lecionar no programa Martin Luther King, no Massachusetts Institute of Technology (MIT). Motivo de orgulho nacional!

Nas redes sociais, a professora explicou que o convite é para lecionar por um ano, podendo renovar para mais um.  Ela comorou:

“Sou a primeira brasileira convidada a participar do programa que existe desde a década de 1990, nessa instituição de excelência, cujo nome carrega muita história e significado”, afirmou a brasileira.

Convite para lá de especial

Djamila afirmou que o Programa de Professores e Acadêmicos Visitantes Dr. Martin Luther King Jr., criado em 1991, tem o objetivo de atrair candidatos e candidatas que são, nas palavras do Dr. King, “pioneiros na liberdade humana, acadêmica, científica e religiosa.”

Ela brincou com o fato de ficar um período em ano sabático. “Eu nunca tive isso, brinco que nunca tive um final de semana sabático. Concluí graduação e mestrado entre trabalhos, maternidade, ativismo, perrengue. Poder viver isso é uma grande conquista que abraço com muita gratidão.”

“Agradeço aos meus Orixás por sempre abrirem os caminhos e me fortalecerem no meu propósito”, disse a professora.

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Projeção internacional

Djamila Ribeiro é filósofa e mestra em Filosofia Política pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Coordenadora da organização Feminismos Plurais, a pesquisadora ganhou projeção internacional como autora de livros sobre racialidade e gênero.

É autora de 14 livros, entre eles “Quem tem medo do Feminismo Negro?”, “Pequeno manual antirracista”, “Lugar de Fala”.

Nos seus livros, a escritora ressalta a importância da interseccionalidade, a necessidade de repensar o feminismo no contexto brasileiro, a luta contra o racismo estrutural e a valorização das vozes e as experiências das mulheres negras.

Que orgulho, Djamila!

Nas redes sociais, a escritora brasileira explicou que o programa Martin Luther King se destina a docentes que defendem as ideias do grande líder. Foto: @djamilaribeiro

Nas redes sociais, a escritora brasileira explicou que o programa Martin Luther King se destina a docentes que defendem as ideias do grande líder. Foto: @djamilaribeiro



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